Julho das Pretas: Construindo Pontes Para Além Das Fronteiras

JULHO DAS PRETAS: CONSTRUINDO PONTES PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS Em mais uma edição da coluna “Tecendo diálogos em negritude diáspora e migração” teremos uma linda Roda de Conversa trazendo o significado do Dia Nacional Tereza de Benguela e da Mulher Negra, sancionado pela Presidenta Dilma em 25 de julho de 2014, data que consolida no Brasil o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, assim como o 31 de Julho que é comemorado com o Dia da Mulher Pan Africana. Numa encruzilhada histórica, onde presente e passado se mesclam como impulso de movimento e africanidade, celebramos as diversas manifestações das resistências femininas afrodescendentes numa linda Roda de Conversa sobre o momento celebrativo e os ensaios da construção de pontes e possibilidades de fortalecimento das iniciativas de mulheres negras na Europa. Nesta Roda acolheremos a querida amiga do canal, multiartista, escritora e poetiza Terezinha Malaquias no lançamento do seu mais novo livro “BANZO E AFETOS”. A colunista BETÂNIA RAMOS SCHRÖDER, convida para este diálogo, TEREZINHA MALAQUIAS, SANDRA BELLO. SHEILA LEONELI, SHEILA CAMAROTI, VERA JUS e PATRÍCIA ROCHA.

02 de Julho - Bicentenário Da Independência Do Brasil

02 DE JULHO - BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL Como assim? E o 7 de setembro? A historiografia oficial comemora a independência do Brasil no dia 07 de setembro, quando D. Pedro I teria dado o “grito de independência”, às margens do rio Ipiranga, no Estado de SP. Entretanto o processo de independência do Brasil foi bem mais complexo, envolveu muitas batalhas sangrentas, e toda uma mobilização do povo na Bahia, resultando na vitória no dia 02 de julho de 1823.

Flipreta 2023: Educação Antirracista

FLIPPRETA 2023: EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA Nesse ano de 2023, após a Organização Mundial da Saúde anunciar no dia 5 de maio que estava encerrando a emergência declarada à Covid-19, estamos organizando a FLIP Preta 2023 com a finalidade de marcar a luta e a resistência do povo negro e quilombola do Campinho e do país todo, através da Literatura e da troca de saberes. Inspirados no atual momento político, o tema da FLIP Preta 2023 é Educação Antirracista e para isso montamos uma programação com rodas de conversas sobre a Lei 10.639, com mestres e mestras da Cultura Quilombola, sobre a Saúde da População Negra, importante conhecimento compartilhado na oralidade, e uma roda sobre a Diáspora africana e como ela marca a nossa Cultura brasileira. Além das já esperadas apresentações musicais, lançamentos de livros de autores quilombolas e dos sarau Palco das Letras, a FLIP Preta 2023, montará um espaço especial para crianças e adolescentes tomarem contato com a literatura criada por autores e autoras negros.

Memória Negra Audiovisual

MEMÓRIA NEGRA AUDIOVISUAL As experiências humanas ao longo dos tempos deixam vestígios pelos quais reconstituímos a história dos grupos humanos. Se alinhado ao sentido Sankofa, podemos dizer que a memória revive experiências, sensações do passado em diálogo com dinâmicas do presente e ressignificando um futuro. Os registros de uma memória negra e sua salvaguarda nos permitem acessar quem somos, contribui para a construção identitária no presente e é garantia de direito a história para futuras gerações. O trabalho realizado pelo Cultne, na figura de Dom Filó, atua especialmente na resistência contra o apagamento e pelo registro da memória negra contemporânea.

A Terra Dá, A Terra Quer - De Nêgo Bispo

A TERRA DÁ, A TERRA QUER - DE NÊGO BISPO, comentando livros com o professor WANDERSON FLOR COMENTANDO LIVROS, uma série de diálogos sobre publicações do pensamento africano e afro-diaspórico antirracista. Além de ser uma espécie de vídeo-resenha crítica de livros, pretende ser um convite para conhecer textos fundamentais para a compreensão das relações raciais no Brasil e também sobre as filosofias africanas. Nesta edição discutiremos o último livro de Antônio Bispo dos Santos, também conhecido como Nêgo Bispo, um dos mais importantes intelectuais quilombolas do país. Nessa nova obra, Bispo nos convida a mergulhar radicalmente em nosso pensamento ancestral, apresentando com radicalidade elementos que criticam as múltiplas dimensões colonialistas dos tempos que vivemos e apresentando possibilidades de outros caminhos para a luta. Livro: A terra dá, a terra quer. Autor: Antônio Bispo dos Santos São Paulo: Ubu/Piseagrama, 2023, 112 p.

Luiz Gama: Ideias Contemporâneas Sobre Liberdade, Direito e Justiça

Luiz Gonzaga Pinto da Gama nasceu em Salvador, no dia 21 de junho de 1830. Filho Luiza Mahin, uma mulher negra livre, que participava e liderava rebeliões de escravizados. Seu pai, um fidalgo português, o vendeu quando rinha 10 anos, para pagar uma dívida de jogo. Após passar pelo Rio de Janeiro, chegou a São Paulo, comprado pelo Alferes Antônio Pereira Cardoso. Foi alfabetizado aos 17 anos, convivendo com o estudante Antônio Rodrigues de Araújo, que havia se hospedado na fazenda do alferes. Impedido de se matricular no Curso de Direito do Largo do São Francisco, por ser negro, persistiu assistindo as aulas como ouvinte. Autodidata, tornou-se advogado, escritor e jornalista. Foi um dos maiores líderes abolicionistas do Brasil. Nos tribunais, usando seus conhecimentos jurídicos, libertou mais de 500 pessoas escravizadas. Em 2015, foi reconhecido pela OAB como membro da instituição, tornando-se assim oficialmente advogado. Sobre ele, o poeta Raul Pompéia (1863-1895) escreveu: “(…) não sei que grandeza admirava naquele advogado, a receber constantemente em casa um mundo de gente faminta de liberdade, uns escravos humildes, esfarrapados, implorando libertação, como quem pede esmola; outros mostrando as mãos inflamadas e sangrentas das pancadas que lhes dera um bárbaro senhor (...). E Luís Gama fazia tudo: libertava, consolava, dava conselhos, demandava, sacrificava-se, lutava, exauria-se no próprio ardor, como uma candeia iluminando à custa da própria vida as trevas do desespero daquele povo de infelizes, sem auferir uma sobra de lucro…”.

3º Conferência Mundial Contra o Racismo - Durban! Os Impactos E Desafios

3ª CONFERÊNCIA MUNDIAL CONTRA O RACISMO - DURBAN! OS IMPACTOS E DESAFIOS “A Conferência, um ponto de inflexão nas formas de entender como o racismo historicamente tem operado no mundo, caracterizou-se pela atuação destacada de mulheres”. LUIZA BAIRROS Entre 31 de agosto e 08 de setembro de 2001, ocorreu na África do Sul a Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata. Participaram mais de 16 mil pessoas, representações de 173 países. de 4 mil diferentes organizações não governamentais. Também estavam lá as representações do Brasil, a maior delegação do mundo, resultado de intensa mobilização preparatória ocorrida por todo o país. Temas como ações afirmativas, reparações, colonialismo, direitos dos povos indígenas ao território, entre outros estiveram em pauta. O Brasil é signatário do documento final, portanto suas deliberações tem força de lei no país. Mais de duas décadas depois, vamos analisar o que avançamos e quais os desafios que se apresentam com EDNA ROLAND, MARIA INES BARBOSA e MATILDE RIBEIRO.

Orçamento Público E Questão Racial no Brasil

ORÇAMENTO PÚBLICO E QUESTÃO RACIAL NO BRASIL Há quem diga que orçamento é apenas uma peça técnica. Entretanto não deve ser uma coincidência técnica que o orçamento destinado às políticas públicas de combate ao racismo e de promoção igualdade racial, invariavelmente é o menor orçamento em todas as esferas de poder, seja federal, estadual ou municipal, e muitas vezes nem existe. Sabemos que a população negra é maioria no país, e que também é a maioria vulnerabilizada por um processo histórico e político de políticas de exclusão e negação de direitos. Sabemos também que o racismo institucional é a base estruturante das desigualdades no país. Isto posto, qualquer governo efetivamente comprometido com a promoção da justiça e equidade no país, deve colocar no centro das diretrizes para a formulação das políticas públicas, e para a elaboração da peça orçamentária, o combate ao racismo e às mazelas dele advindas.

2º Fórum Permanente De Afrodescendentes Da Onu - A Incidência Brasileira E Os Resultados

2º FÓRUM PERMANENTE DE AFRODESCENDENTES DA ONU - A INCIDÊNCIA BRASILEIRA E OS RESULTADOS O objetivo do fórum é garantir a inclusão política, econômica e social das pessoas afrodescendentes. Além disso, avalia boas práticas, desafios, oportunidades e iniciativas relacionadas à Declaração e Programa de Ação de Durban, que trata do enfrentamento a todas as formas de discriminação racial. Por fim, busca dar continuidade à implementação da Década Internacional de Afrodescendentes. O Fórum Permanente de Afrodescendentes é um órgão criado pela resolução 75/314 da ONU, um “mecanismo consultivo para pessoas de ascendência africana”, para pensar e elaborar proposições voltadas para a inclusão política, econômica e social das pessoas afrodescendentes.. É também órgão consultivo sobre a programação para a implementação da Década Internacional dos Afrodescendentes. Entre os dias 30 de maio e 02 de junho, ocorreu em Nova York o segundo encontro deste Fórum, com a participação de representantes de diversas organizações negras brasileiras. Vamos conversar sobre a incidência brasileira no Segundo Forum, e sobre os resultados mais relevantes do colóquio, com as convidadas MARIA SYLVIA DE OLIVEIRA, DEISE BENEDITO e MARINA MARÇAL.

Marco Temporal: Genocídio Legislado e Resistência Indígena

MARCO TEMPORAL: GENOCÍDIO LEGISLADO E RESITÊNCIA INDÍGENA Marco temporal, uma tese jurídica que propõe alterar radicalmente a política de demarcação das terras indígenas no Brasil. Por esta tese, os povos indígenas só teriam direito de reivindicar territórios que estivessem ocupando no dia 05.10.1988, quando foi promulgada a Constituição Federal, ignorando todo um histórico de violência que desde 1500, gradativamente tem expulsado essa população de suas terras. Esta questão está em julgamento no STF, mas foi aprovada pela Câmara dos Deputados, e aguarda o julgamento no Senado Federal. A aprovação de tal tese significaria absoluto retrocesso na garantia dos direitos dos povos indígenas, e mais um ato de violência irreparável. Vamos conversar sobre esta questão e suas complexidades não só para indígenas, mas para a justiça e equidade no país, com JUCIENE RICARTE TARAIRIÚ e AURICELIA ARAPIUN.

Universidade Pública e as Lutas Dos Estudantes Negros

UNIVERSIDADE PÚBLICA E AS LUTAS DOS ESTUDANTES NEGROS Para além da defesa das ações afirmativas os estudantes experienciam outras frentes de batalha na Universidade. A permanência, as questões envolvendo assédio, racismo, capacitismo, a busca pelo respeito a comunidade LGBTQIA+. Além disto, ainda vivemos quadros que têm comprometido a saúde mental de alunos e alunas de graduação e pós graduação, como as pressões por produção, desempenho e, é claro, a almejada formatura e um emprego em tempos de reforma trabalhista. A professora LUCIANE SOARES convidada para dialogar estas e outras questões a fins, FERNANDO FILHO, ALLANA HELEN e MATHEUS MODESTO.
Africanamente 01:40:35
EP3 - Arte Negra Em Evidência

Arte Negra Em Evidência

COLUNA IPEAFRO: ARTE NEGRA EM EVIDÊNCIA A arte negra está em evidência, destacando-se como uma poderosa expressão cultural que promove a visibilidade, a representatividade e a valorização das experiências, identidades e histórias da diáspora africana. Através de diversas formas de expressão artística, como pintura, escultura, música, dança, literatura e teatro, artistas têm se dedicado a retratar suas vivências, resgatar memórias ancestrais e desafiar estereótipos prejudiciais. Essa visibilidade crescente tem contribuído para a construção de uma narrativa diversificada no cenário artístico e na história brasileira em geral, incentivando diálogos sobre a altivez das populações negras, suas lutas, conquistas e contribuições para a sociedade. A arte negra em evidência é um convite para reflexões profundas, um meio de combater o racismo em suas dimensões diversas e uma celebração da riqueza cultural que permeia a experiência afrodescendente.

Revolução Cultural Africana Na Poesia De Chinua Achebe

REVOLUÇÃO CULTURAL AFRICANA NA POESIA DE CHINUA ACHEBE Imperdível! Ao longo da história do continente africano, dois grandes processos contribuíram para o atraso no seu desenvolvimento. São eles, a escravatura e a colonização. O processo de luta contra a ocupação do continente é longo e travou-se em várias frentes, dentre elas a literatura também foi uma arma a ter em conta. Dentre os vários autores que contribuíram para esta luta, Chinua Achebe foi sem dúvida o pai da literatura moderna africana. Nascido em Ogidi, no dia 16 de Novembro de 1930, e falecido em Boston, 21 de março de 2013, foi um romancista, poeta, crítico literário e um dos autores africanos mais conhecidos do século 20. Escreveu cerca de 30 livros, entre romances, contos, ensaio e poesia, alguns dos quais retrataram a depreciação que o Ocidente faz sobre a cultura e a civilização africanas, bem como os efeitos da colonização do continente pelos europeus, mas também escreveu obras abertamente críticas à política nigeriana. Para navegar em torno da poesia de Chinua, o professor PAULO GAMBA convida STENIO MACEDO e EDUARDO YAMINA.
Africanamente 01:34:53
EP1 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

NOSSA HISTÓRIA CONTA Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores (provérbio yoruba) Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de resiliência, insurgência e construções, protagonizado negras e negros em permanente luta.

Iwã: Sentidos Éticos Para Nosso Tempo

31.05.2023, QUARTA-FEIRA, 19h30 IWÁ: SENTIDOS ÉTICOS PARA NOSSO TEMPO Este novo quadro da coluna busca reverberar, através de conversas e interlocuções - que aqui chamaremos de "Entre-vistas", o que pesquisadoras, pesquisadores e lideranças dos povos tradicionais de matrizes africanas têm pensado em torno das continuidades do pensamento africano, mostrando que nosso país é muito mais afro-brasileiro que o imaginário racista procura ter. Nosso primeiro convidado desse quadro é o Babalorixá ADAILTON DE OGUM, filho biológico da sempre presente Mãe Beata de Yemonjá e atual liderança do Ilê Omiojuarô, que conversará conosco sobre sua pesquisa de doutoramento em que investiga os conceitos iorubás de Iwá Pelé e Iwá Rerê. Aqui, mais do que um "spoiler" de sua tese, interessa pensarmos com ele como se pode considerar a possibilidade de ter essa ideia fundamental para o pensamento iorubá - Iwá - como um elemento edificador para nós, com os nossos cotidianos ainda tão atravessados por um racismo que nos desumaniza e nos individualiza de uma maneira perversa e desenraizada.

Juristas Negxs No STF, Questão de Reparação e Justiça!

JURISTAS NEGRXS NO STF, QUESTÃO DE REPARAÇÃO E JUSTIÇA! O Presidente Lula terá a oportunidade de indicar pelo menos 2 pessoas para a composição do STF. E acreditamos que o fará, levando em consideração o compromisso com o combate ao racismo e com a promoção da equidade; e também o compromisso com a maioria da população brasileira que foi decisiva na sua eleição. Em 2022 derrotamos um projeto de poder fascista, com a eleição do Presidente Lula. Essa vitória renovou as nossas inspirações e esperanças na possibilidade de avançar para “um desenvolvimento sustentável que permita radicalizar a democracia com equidade de gênero, equidade de raça e justiça social”, como disse Sueli Carneiro na posse do Conselhão. Nessa perspectiva, é urgente e necessário avançar na representatividade também no judiciário, levando para a suprema corte juristas negrxs, cujas perspectivas, conhecimento e competências, deverão enriquecer o debate jurídico e contribuir para a abrangência interpretativa do pacto nacional estabelecido na Constituição de 1988. O STF foi criado em 1891, e ao longo da sua história jamais teve uma mulher negra em sua composição, e só teve entre seus quadros três homens negros. Vamos conversar sobre esta questão com a Procuradora DORA BERTÚLIO e com o Professor SAMUEL VIDA.

Racismo Cá, Racismo Lá - Somos Vini Jr.

Não é somente UM caso. SÃO CASOS. E ocorrem cotidianamente, aqui, lá e acolá, pelos estádios mundo afora. Mas não é de hoje. A novidade é VINÍCIUS JUNIOR, esse jovem de 22 anos, nascido em São Gonçalo, no subúrbio do Rio de Janeiro. Com certeza Vini Jr, nascido e crescido no Brasil, conviveu com o racismo desde a mais tenra infância. Mas ele é de uma geração de brasileiros preparados para reconhecer e não aceitar a violência racial em silêncio, graças a décadas de lutas do Movimento Negro para desmistificar o engodo da democracia racial. Então o menino prodígio brasileiro chegou à Espanha. Após inúmeros episódios de violência racial, e até ameaça de morte, Vinícius resolveu dar um basta, e apontou o dedo para a sociedade espanhola racista. Orgulho e gratidão é o que sentimos por você, Vinícius Junior, por não se calar, por mobilizar o mundo contra o racismo, em defesa da vida e da humanidade das pessoas negras.

Pec 18/21 - Anistia A Crimes Eleitorais Contra Mulheres E Negrxs É Ataque À Democracia

PEC 18/21 - ANISTIA A CRIMES ELEITORAIS CONTRA MULHERES E NEGRXS É ATAQUE À DEMOCRACIA A PEC da Anistia perdoa partidos que não cumpriram cotas que visam o fortalecimento de candidaturas de mulheres e negros no país. Se aprovada, a proposta consolida a impunidade ao descumprimento generalizado dessas cotas, que entraram em vigor ao longo do tempo, visando estimular a participação de mulheres e negros na política, e reverter a patente sub-representação desses segmentos na política nacional. As políticas afirmativas nos pleitos começaram por meio de legislação em 1998, que determinava a obrigatoriedade de no mínimo 25% de candidaturas femininas nas disputas proporcionais. Em 2000, esse número subiu para 30%. Vinte anos depois, o Supremo definiu a necessidade de repassar verba de campanha às mulheres proporcionalmente ao número de candidatas — ou seja, pelo menos 30% do valor. Em 2017 foi publicada a lei 13.488, que determina ao TSE promover propaganda institucional, em rádio e televisão, destinada a incentivar a participação da comunidade negra na política (assim como das mulheres e dos jovens). Em 2020, o plenário do TSE determinou que a distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, e do tempo de propaganda eleitoral, deve respeitar proporcionalmente a quantidade de candidatos negros apresentados pelo partido na disputa eleitoral. Em 2021, a Emenda Constitucional (EC) nº 111/21, atribuiu um peso diferente aos votos destinados a negros e mulheres nas eleições que ocorrerem de 2022 a 2030, de modo que os votos dados a candidatas mulheres ou a candidatos negros serão computados em dobro fins de distribuição do Fundo Partidário e do Fefc. Os partidos não cumpriram a legislação e as resoluções do TSE e do STF, e agora buscam se autoanistiar, em mais uma ação permissiva, misógina e racista.

O Haiti Na História Mundial

O HAITI NA HISTÓRIA MUNDIAL O dia 18 de maio é uma data importante para os haitianos, o Dia da Bandeira do Haiti, um marco no seu processo de independência, quando Jean-Jacques Dessalines, um dos líderes da Revolução Haitiana, ainda em 1803, teria rasgado a parte branca da bandeira da França, deixando apenas o vermelho e o azul, como símbolo do fim da colonização francesa sobre a ilha do Caribe. Mas, além de fazer referência à criação da bandeira, o dia 18 de Maio é comemorado no Haiti, e em países com grandes comunidades haitianas, como Estados Unidos e Canadá, como um momento de reafirmação da identidade e da luta haitiana. Celebremos também a luta do povo Haitiano, num diálogo com FRANTZ ROUSSEAU DÉUS e BETHÂNIA PEREIRA.

Mobiliza Saracura/ Vai - Vai, Resistência Negra No Bixiga

MOBILIZA SARACURA / VAI-VAI, RESISTÊNCIA NEGRA NO BIXIGA O Mobiliza Saracura/Vai-Vai é composto por moradores do Bixiga, militantes de diversos movimentos sociais, pesquisadores e sambistas. O Movimento se constituiu em 2022, após achados arqueológicos nas obras da linha 6 do metrô não serem devidamente publicizados e, desde então, vem se reunindo e realizando diversos eventos para divulgar a questão, bem como exigir a preservação dos achados, cumprimento dos procedimentos legais nas obras, a permanência das peças no território e a mudança do nome da estação de 14 Bis para Saracura/Vai-Vai. A Mobilização se coloca a favor da chegada - ainda que tardia - do metrô, mas exigindo que as obras não contribuam com o processo sistemático de apagamento das memórias e sociabilidades negras na cidade, tampouco com um novo processo de expulsão da população negra da região, através da gentrificação.

Juventude: Do Hambúrguer Ao Acarajé, O Que Comer?

JUVENTUDE: DO HAMBÚRGUER AO ACARAJÉ, O QUE COMER? Quais as possíveis estratégias para nossos jovens resgatem o valor de uma comida saudável? Pensar a forma de acessar os mais novos é primordial na luta por segurança alimentar. Essa a proposta que traremos junto aos nossos convidados.
Africanamente 01:45:18
EP13 - Lima Barreto, Com Vida!

Lima Barreto, Com Vida!

LIMA BARRETO, COM VIDA! Vamos conversar sobre a atualidade do pensamento de Lima Barreto, com HILTON COBRA, SANDRA JOB e ALEX BAOLI. Neste 13 de maio celebramos 142 anos do nascimento de Lima Barreto, um dos maiores escritores da nossa história. Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no dia 13 de maio de 1881, filho de pai e mãe livres, mas neto de escravizados. Deixou uma rica obra literária, na qual expôs o racismo, as desigualdades sociais e a corrupção política e moral das elites brasileiras. Há pouco mais de 100 anos, no dia 01.11.1922, morria Lima Barreto, precocemente, aos 41 anos de idade, após uma vida de ignomínias, perdas e violências Dentre os seus romances, citamos aqui alguns: Triste Fim de Policarpo Quaresma, Clara dos Anjos, Recordações do Escrivão Isaías Caminha, A Nova Califórnia, O homem que sabia javanês... Vamos conversar sobre a atualidade do pensamento de Lima Barreto, com HILTON COBRA, SANDRA JOB e ALEX BAOLI.

Pauta Negra Em (RE)Vista

PAUTA NEGRA EM (RE)VISTA O racismo entranhado na sociedade e nas instituições faz com todas as questões que impactam negativamente a sociedade, atinjam assimetricamente a população negra de maneira mais cruel e violenta. Da mesma maneira que todos os avanços demoram mais a alterar a qualidade de vida da nossa população. Vamos dialogar sobre questões diversas da sociedade, considerando esta premissa.

Ações Afirmativas E As Transformações Na Universidade Brasileira

AÇÕES AFIRMATIVAS E AS TRANSFORMAÇÕES NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA A história das ações afirmativas no Brasil é inseparável das lutas sociais que possibilitam tematizar acesso à educação superior, racismo, privilégio e desigualdade. Para além dos conflitos, o debate desta terça trará um balanço sobre a implementação das ações afirmativas, uma análise dos desafios e a urgência de pensarmos as condições de acesso e permanência estudantil dos estudantes que fazem uso desta política.

Nossa História Conta: Clóvis Moura, Escrita Intelectual Negra No Mundo

NOSSA HISTÓRIA CONTA Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores (provérbio yoruba) Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de resiliência, insurgência e construções, protagonizado negras e negros em permanente luta. FRANCISCO PHELIPE CUNHA PAZ (Colunista HN): Doutorando em História pela Unicamp, membro da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros.

Akoma: Vibrações De Uma Nação

AKOMA: VIBRAÇÕES DE UMA NAÇÃO O corpo fala, e o corpo negro verbaliza a ancestralidade na forma do canto, do toque do tambor e principalmente pelo movimento da dança. Akoma, documentário de Tatiana Lima produzido em 2017, é a narrativa de um povo cujos corpos têm memória ancestral, que contam histórias por meio da dança e que mantém viva sua cultura.

A Instabilidade Política No Sudão E Os Riscos Geopolíticos Na Região Do Sahel

A INSTABILIDADE POLÍTICA NO SUDÃO E OS RISCOS GEOPOLÍTICOS NA REGIÃO DO SAHEL PATRICIA TEIXEIRA SANTOS: Professora Associada de História da África da Universidade Federal de São Paulo, pesquisadora colaboradora do CITCEM-UP (Portugal), LAM (Instituto de Ciências Políticas da Universidade Bordeaux (França) e do Departamento de Estudos Africanos da Universidade de Dehli (India). TIAGO QUISSUA EDUARDO ARMANDO:Formado em Relações Internacionais, analista de política internacional e bibliotecário da Academia Diplomática Venâncio de Moura (Angola).

Trajes Negros: Memória, Religiosidade e Festejo Na Diáspora Afro-Brasileira

TRAJES NEGROS: MEMÓRIA, RELIGIOSIDADE E FESTEJO NA DIÁSPORA AFRO-BRASILEIRA O grupo de pesquisas Fayola Odara - Grupo de Pesquisas Estéticas e Culturais Africanas e Afro Diaspóricas da USP (CNPq), composto por Aymê Okasaki, Beatrice Rossoti, Eliany Funari, Eduarda Andreazzi, Marcel Marques, Roberto Santos e Georgia Prado, coordenado pela professora doutora Marina de Mello e Souza, se debruça em pesquisar as memórias, as religiosidades e festejos na diáspora brasileira a partir das visualidades apresentadas nas vestimentas, trajes e indumentárias negras distribuídas e utilizadas em diversas manifestações populares e religiosas. No arcabouço do grupo, o olhar está voltado para o vestuário apresentado nos festejos do Candomblé, da Umbanda, da Capoeira, do Samba de Roda e do Carnaval. O ato de se vestir para celebrar, ultrapassa o simples ato de proteger o corpo, uma vez que reforça a perpetuação da memória ancestral, o legado perpetuado na diáspora brasileira, a cosmopercepção africana de mundo perante ao sistema hegemônico eurocentrado e aspectos míticos perpetuados em terras brasilis. Através do vestuário negro é possível acessar as histórias, cultuar ancestrais e divindades personificados através das vestes, se aproximar dos aspectos culturais dos povos africanos trazidos para as Américas no período de tráfico e comércio transatlântico, dialogando com os povos originários. E com isso, ter resistido até aos dias atuais, através das manifestações preservadas nos terreiros, escolas de samba, maracatus, rodas de sambadeiras e da capoeira.

BBB 23 Escancara Racismo Brasileiro

BBB 23 ESCANCARA RACISMO BRASILEIRO O BBB 23 começou com metade do elenco formado por pessoas negras, o maior número desde o início da versão brasileira do reality. Como era de se esperar, lá na casa, como aqui fora, o racismo permeou as relações estabelecidas entre as pessoas na casa, sendo perpectível nos olhares, no vocabulário e nas ações. Sendo este um programa se propõe a ser de entretenimento, e com imensa audiência, vamos dialogar sobre o assunto com o jornalista ANDRÉ SANTANA. Mediação: SILVANY EUCLÊNIO

Casa Branca Em Risco - Racismo E Descaso Do Poder Público

CASA BRANCA EM RISCO - RACISMO E DESCASO DO PODER PÚBLICO Casa Branca do Engenho Velho, Ilê Axé Iyá Nassô Oká é considerada a primeira casa de candomblé aberta em Salvador, Bahia. Constituído de uma área aproximada de 6.800 m², com as edificações, árvores e principais objetos sagrados. É o primeiro Monumento Negro considerado Patrimônio Histórico do Brasil desde o dia 31 de maio de 1984. Apesar da sua importância histórica, reconhecida pelo próprio IPHAN, a Casa Branca do Engenho Velho vem enfrentando sérias dificuldades em preservar seu território tradicional, devido as construções irregulares que acabam por invadir seu terreno.

Rota Do Bode - Um Caminho No Combate À Fome E Ao Racismo

ROTA DO BODE - UM CAMINHO NO COMBATE À FOME E AO RACISMO O bode/cabrito é uma carne consumida pelos povos tradicionais de matriz africana, de norte a sul do Brasil. No dia 18 de abril, vamos estar no Canal Pensar Africanamente, para refletir sobre a rota deste animal, desde onde esse é criado até como ele chega nas nossas UTTs (unidades tradicionais territoriais). Vamos também refletir sobre o alto valor nutricional dessa carne e a importância na preservação ambiental do cerrado, dos nordestinos e da tradição de matriz africana. E que tal relacionarmos isso aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Será que nossa forma de vida é um bom exemplo do que se busca como respostas a como viver sem agredir o universo em que vivemos? Acreditamos que sim! E em seminário, no dia 22 de março, junto a vários ministérios, o FONSANPOTMA apresentou proposta de regulação desse sistema da produção ao consumo do Bode.

Steve Biko E O Renascimento Do Panafricanismo Na África Do Sul

“A arma mais poderosa nas mãos do opressor é a mente do oprimido” Steve Biko Steve Biko foi um líder estudantil, fundador do Movimento da Consciência Negra (Black Consciousness Movement), que mobilizava grande parte da população negra urbana e periférica. Morto em 1977, quando estava sob custódia da polícia, tornou-se mártir da luta contra o apartheid. Em vida, seus escritos e ativismo foram fundamentais para o processo de conscientização da população negra. Seu slogan "black is beautiful", foi usado pelos movimentos negros mundo afora, e ele próprio o descreveu como: "você está bem como é, comece a olhar para si mesmo como um ser humano". Mesmo que Biko nunca ter sido um membro activo do ANC, foi incluído no panteão dos heróis de luta, indo tão longe como a utilização de sua imagem para cartazes de campanha nas primeiras eleições não-raciais da África do Sul em 1994. Nelson Mandela disse a respeito de Biko: "Eles tiveram que matá-lo para prolongar a vida do apartheid".

Violência Policial Contra A Juventude Negra

VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA A JUVENTUDE NEGRA A violência do Estado em territórios de periferia vitima a população negra. Chacinas, execuções a luz do dia e difamação biográfica pós morte são capítulos do cotidiano de quem mora em áreas consideradas perigosas No Pensar Africanamente desta terça vamos refletir sobre o tema específico da execução de jovens negros. O caso de Caio Lemes, estudante morto pela Guarda Municipal de Curitiba, ilustra mais uma ação desastrosa por parte das instituições de controle. Até quando estas práticas serão aceitas pela sociedade?
Africanamente 01:56:21
EP1 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores. (provérbio yoruba) Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de resiliência, insurgência e construções, protagonizado negras e negros em permanente luta.

A Resistência Negra Ao Projeto De Exclusão Racial

A RESISTÊNCIA NEGRA AO PROJETO DE EXCLUSÃO RACIAL Os anos de lutas antirracistas conduzidos pelo movimento negro brasileiro organizado nos conduziu a avanços refletidos em políticas reparatórias para enfrentar o projeto de exclusão racial que persiste em manter a desigualdade no Brasil e que faz com que a resistência negra seja permanente e diversa.

Winnie Mandela, Uma Pan Africanista Protagonista Das Lutas Sul-Africanas

WINNIE MANDELA, UMA PAN-AFRICANISTA PROTAGONISTA DAS LUTAS SUL-AFRICANAS Winnie Zanywe Madikizela, também conhecida como Winnie Mandela, foi importante líder política pan-africanista, ativista anti-apartheid e assistente social, Reverenciada como a mãe de uma nação e admirada por sua coragem de lutar contra o apartheid. Mais conhecida mundialmente por ter sido esposa de Nelson Mandela, a ativista manteve-se ativa na clandestinidade das lutas contra o apartheid durante os 27 anos em que seu marido esteve preso, tendo sido vítima de perseguições, assédios e humilhações nas mãos das autoridades da África do Sul.

Diálogos Sobre Adaptação E As Desigualdades No Brasil

DIÁLOGOS SOBRE ADAPTAÇÃO E AS DESIGUALDADES NO BRASIL O Sumário do Sexto Relatório de Avaliação (AR6) sobre vulnerabilidade, impactos e adaptação publicado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climática - IPCC (2022), apresentou escalas temporais e espaciais das mudanças do clima com o aquecimento do planeta e as desigualdades como o grande desafio humano no século XXI. A Associação de Pesquisa Iyaleta publicou na Conferência do Clima das Nações Unidas deste ano (COP27), no Egito, o "Sumário Estratégias para Planos Nacionais de Adaptação: um caso Brasil". Um estudo sobre os impactos das mudanças do clima nos territórios desiguais urbanos das Regiões Norte e Nordeste e estratégias de adaptação no país. Pensando, nos estudos propomos uma única pergunta ao diálogo: como as pesquisas sobre mudanças do clima contribuirão na redução do aquecimento do planeta e eliminação das desigualdades até 2030?

De Ajé a Bruxa: O Machismo e o Racismo Na Demonização Do "Útero Ancestral"

DE AJÉ A BRUXA: O MACHISMO E O RACISMO NA DEMONIZAÇÃO DO “ÚTERO ANCESTRAL” Uma das mais importantes representações do feminino na cultura iorubá - as Mães Primordiais, expressão máxima do Útero Ancestral, conhecidas por vários nomes como Ìyàmi Ò?òròngà, Àj?? e Àw?n Ìyá Wa - tem sido temida como se fosse algum tipo de personificação de forças malignas. Isso foi sempre assim? O que fez com que esse aspecto fundamental da força criativa fosse visto como expressão do mal? Como é possível que a própria força maternal criativa fosse agora vista como bruxa ou feiticeira a ser temida e expurgada? Este é o tema de nossa conversa em 29 de março de 2023, às 19:30, no Canal Pensar Africanamente.
Africanamente 02:02:10
EP16 - Reitoria Negra na UFRJ

Reitoria Negra na UFRJ

REITORIA NEGRA NA UFRJ CHAPA 20: Redesenhando a UFRJ: Democracia, autonomia e diversidade Este ano, a UFRJ completa 103 anos de existência. Desde 1985, quando passamos a eleger democraticamente nossos dirigentes, tivemos dez reitores e uma reitora. Todos brancos. Você não acha que está na hora de uma reitoria negra? Entre os dias 25 e 27/04, a UFRJ realizará consulta ao seu corpo de docentes, técnico-administrativos e estudantes para indicação dos professores que ocuparão os cargos de reitor e vice-reitor(a) da universidade no período 2023-2027. Tal momento coincide com a vitória da defesa da democracia e da soberania do povo brasileiro, após a eleição do atual governo federal. Ainda assim, mesmo após 133 anos de republicanismo no país, a população negra segue comumente afastada da ocupação dos mais altos postos de poder. Nesse sentido, as universidades, mesmo as públicas, como parte estruturante da sociedade brasileira, seguem refletindo tamanha disparidade. É urgente, então, que a UFRJ aceite o desafio de enfrentar e derrotar, de uma vez por todas, essas relações desiguais que atravessam a história centenária daquela que, não por acaso, já teve o nome de Universidade do Brasil. Nesse aspecto, o lançamento de uma candidatura negra à reitoria da UFRJ nos propõe uma guinada sem igual: ecoar o clamor dos marginados por representatividade à frente da administração central da universidade. Desse modo, o lançamento e a potencial vitória da candidatura preta da Chapa 20, de Vantuil Pereira e Katya Gualter, pode significar a inscrição definitiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro como protagonista da luta antirracista no país. E então: você vai ficar fora dessa? Não há Revolução possível sem o povo preto nas cabeças!

Democracia E Violência Política, Mulheres Negras em Luta

DEMOCRACIA E VIOLÊNCIA POLÍTICA, MULHERES NEGRAS EM LUTA De acordo com a pesquisa “Violência Política Contra Mulheres Negras”, do Instituto Marielle Franco, quase 100% das mulheres negras que se candidataram às eleições municipais de 2018 relataram ter sofrido ao menos um tipo de violência política. Dentro do contexto do distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19, a violência virtual foi a que mais se destacou, 78,1% das entrevistadas afirmaram ter passado por este tipo de violência. As mulheres negras estão na base da pirâmide social, e sobre elas recai todas as formas de violência e negação de direitos. Por óbvio, o mesmo ocorre na esfera política. As mulheres negras seguem sub-representadas, o que é evidente em função de que a representação predominante é masculina e hegemonicamente branca. A sub-representatividade é uma expressão do racismo na esfera política institucional. É o mesmo fundamento de sub-representatividade de todo espaço que a colonialidade branca instituiu como espaço de poder. Mais grave do que isso, quando as mulheres negras se apresentam para ocupar os espaços de poder, tornam se também alvo da violência política, correndo o risco de perder as próprias vidas, como ocorreu com Marielle Franco. 5 anos após o assassinato de Marielle, ainda perguntamos quem mandou matar e por que motivo.

Pauta Negra Em (RE)Vista

PAUTA NEGRA EM REVISTA O racismo entranhado na sociedade e nas instituições, faz com todas as questões que impactam negativamente a sociedade, atinjam assimetricamente a população negra de maneira mais cruel e violenta. Da mesma maneira que todos os avanços demoram mais a melhorar a qualidade de vida da nossa população. Vamos dialogar sobre questões diversas da sociedade, considerando esta premissa. Nesta edição, SILVANY EUCLÊNIO convida o historiador ADERIVALDO SANTANA, a advogada VERA LÚCIA ARAÚJO, a jornalista CLÁUDIA ALEXANDRE e o Deputado RENATO FREITAS, para dialogar os seguintes temas: 1. Março de lutas e datas emblemáticas: 08 de março, 14 de março e 21 de março. 2. O pacote Igualdade Racial do governo; 3. STF e perfilhamento racial; 4. Racismo e Carnaval Paulistano. 5. Violência Política.

O Dia Das Nações de Matriz Africana e a Interseção Com Políticas Públicas

O DIA DAS NAÇÕES DE MATRIZ AFRICANA E A INTERSEÇÃO COM POLÍTICAS PÚBLICAS Novo giro sob o sol, novos caminhos. A parceria do fonsanpotma com o pensar Africanamente e um destes. Nossa coluna vai trazer debates sobre política pública que envolva Segurança alimentar, saúde meio ambiente, cultura dos povos tradicionais de matriz africana. E estejamos no dia que inaugura a primeira lei sancionada pelo presidente Lula, O dia das nações da tradição de matriz africana e nações do candomblé. Depois de uma intensa agenda em Brasília estarão debatendo repercussões e expectativas junto com Kota Mulanji, Iyá Vera Soares e Makota Ssisseleowa

Cabelo, Estética Negra e Racismo

CABELO, ESTÉTICA NEGRA E RACISMO O racismo associa o ser negro, sua história, cultura, tradições e fenótipo a estigmas negativos e demoníacos, constituindo instrumentos de controle das subjetividades negras, de domínio e exploração dos seus corpos e mentes. Não seria diferente com o cabelo crespo, associado ao que é “ruim”, “sujo”, “duro”, esteticamente inadequado. Assim, é comum às infâncias negras conviverem com termos como “prender”, “domar”, “raspar”, quando se referem a seus cabelos, mas que no fundo refere-se também às suas cabeças pensantes e autoestima. Após tantos séculos de opressão e negação estética, uma pessoa em transição capilar, ou desfilando altivos trançados, dreads, crespos ou cacheados, é um ato de insurgência e de libertação.
Africanamente 01:27:00
EP11 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores (provérbio yoruba) Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de resiliência, insurgência e construções, protagonizado negras e negros em permanente luta.

Racismo Ambiental e População Negra: Um Debate Necessário

RACISMO AMBIENTAL E POPULAÇÃO NEGRA: UM DEBATE NECESSÁRIO É parte do noticiário cotidiano brasileiro a espetacularização de desabamentos, alagamentos, deslizamentos e deslocamento de pessoas em momentos de “desastres naturais”. Nesta terça, vamos refletir sobre casos como as chuvas no litoral paulista e quem são as populações mais atingidas. Devemos seguir tratando eventos climáticos extremos dentro da classificação “desastre natural” ? Se alguns fenômenos naturais são inevitáveis, que ações o Estado deveria adotar na mitigação dos danos sociais? Como abordar o conceito/ tema do racismo ambiental?

Negritude, Feminino e Migração

NEGRITUDE, FEMININO E MIGRAÇÃO Em mais uma edição da coluna “Tecendo diálogos em negritude diáspora e migração”, teremos uma conversa sobre experiências e construções individuais e coletivas do ser mulher negra com diversos atravessamentos no contexto estrangeiro. As nossas convidadas nos trazem suas vivências desde de diferentes territórios na Europa com seus desafios sócio culturais, econômicos e sobretudo raciais do atual contexto. E mediante esta realidade refletiremos sobretudo, como as lutas, os temas, as experiências de curas coletivas das mulheres negras no Brasil impactam nas suas vidas e construções coletivas além-mar.

O Brasil Nas Vinhas da Escravidão

O BRASIL NAS VINHAS DA ESCRAVIDÃO Recentemente, 207 pessoas foram resgatadas em um alojamento na cidade de Bento Gonçalves, por estarem sendo submetidas a trabalho análogo à escravidão. Os trabalhadores eram submetidos a trabalho exaustivo, e a episódios de violência, tais como surras com cabo de vassoura, mordidas, choques elétricos e ataques com spray de pimenta, além de más condições de alimentação e de alojamento. Foram recrutados na Bahia pela empresa Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA, que prestava serviços para as vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton – algumas das mais importantes produtoras da região. O trabalho escravo no Brasil está presente em diversas cadeias produtivas, de norte a sul do país, e está ancorado na mentalidade escravocrata que ainda permeia as práticas das elites brasileiras, nas profundas desigualdades e no racismo. Vamos com versar sobre estas questões com FELIPE FREITAS (Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia), TRICIA CALMON (Superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do estado da Bahia) e ADERIVALDO SANTANA (Doutor em História Moderna e Contemporânea pela Universidade Sorbonne).
Africanamente 01:38:01
EP7 - Nosso Sagrado

Nosso Sagrado

Iniciamos o novo ciclo de encontros da coluna Ipeafro saudando nossa ancestralidade e trazendo um diálogo sobre o Nosso Sagrado, aquele onde a Tradição dos Orixás, praticada nas casas tradicionais de matriz africana, exerce um papel para além do campo religioso, atuando junto à sociedade civil na defesa da cidadania, das minorias, na luta antirracista e contra todas as formas de desigualdades.
Africanamente 02:00:02
EP6 - Pauta Negra Em (RE)Vista

Pauta Negra Em (RE)Vista

O racismo entranhado na sociedade e nas instituições, faz com todas as questões que impactam negativamente a sociedade, atinjam assimetricamente a população negra de maneira mais cruel e violenta. Da mesma maneira que todos os avanços demoram mais a melhorar a qualidade de vida da nossa população. Vamos dialogar sobre questões diversas da sociedade, considerando esta premissa. Nesta edição, Silvany Euclênio, André Santana, Luciane Soares, Marcelo Carvalho e Regis Alves, dialogarão sobre os seguintes temas: 1. Carnaval 2023; 2. BBB 23; 3. Racismo nos Esportes; 4. A tragédia no litoral norte de SP; e 5. O trabalho escravo em vinículas do Sul.

Injúria Racial x Racismo, Duas Faces Do Mesmo Crime

INJÚRIA RACIAL X RACISMO, DUAS FACES DO MESMO CRIME No dia 12 de janeiro de 2023 foi sancionada a Lei 14.532, que tipifica injúria racial como crime de racismo, aumentando a pena para 02 a 05 anos de reclusão. Na compreensão do judiciário o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo. Vamos conversar sobre esta questão com a Doutora VERA LÚCIA SANTANA ARAÚJO: Advogada, ocupou diversas funções públicas nos níveis federal e distrital. Em 2022 se tornou a primeira jurista negra a compor a lista tríplice do STF para o TSE. Ativista da Frente de Mulheres Negras do DF, integra a Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia ABJD, a Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e a Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB.

Brasil em Vertigem: Golpismo, Democracia e População Negra

BRASIL EM VERTIGEM: GOLPISMO, DEMOCRACIA E POPULAÇÃO NEGRA No domingo, 01 de janeiro, a festa da democracia ocupou a esplanada dos ministérios, com cores, cantos, tambores, danças e esperança. Assistimos a uma justa celebração da vitória nas urnas, vitória contra o ódio, o racismo, contra manobras políticas desonestas, contra as elites e o capital mais retrógrados, inimigos do povo, inimigos do meio ambiente, inimigos da vida, enfim. No domingo, 08 de janeiro, assistimos com estarrecimento a turba bolsonarista de extrema-direita, se derramando ensandecida sobre a mesma esplanada dos ministérios, sobre a praça dos 3 poderes, destruindo tudo o que encontraram pela frente, vidraças, móveis, equipamentos eletrônicos, obras de arte, signos e símbolos. Nesse Brasil em vertigem, entre a democracia e o golpismo, como ficamos nós, população negra? Vamos conversar com o filósofo WANDERSON FLOR (Tata Nkosi Namba), com a socióloga LUCIANE SOARES e com o poeta ÉLE SEMOG.

A Pauta Racial No Governo Lula: Desafios e Perspectivas

A PAUTA RACIAL NO GOVERNO LULA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Nesse momento, o novo governo Lula começa a tomar forma, vamos conversar sobre os desafios e perspectivas para a pauta racial, com ANDRÉ SANTANA, KOTA MULANJI (Dra. Regina Goulart), SILVANY EUCLÊNIO, e vocês... Nas eleições de 2022, vencemos aquele que talvez tenha sido o pleito eleitoral mais decisivo na história nacional, desde a redemocratização. Vencemos a barbárie, o ódio, o racismo, as elites e o capital mais retrógrados que se possa imaginar, inimigos do povo, inimigos do meio ambiente, inimigos da vida, enfim. E o povo negro foi decisivo nesse processo. Foi pras ruas, mesmo diante da violência política institucionalizada. Depositou seus votos na esperança, num projeto de poder contrário ao que estava estabelecido.

Kwanzaa & Maat: Os Sete Princípios

KWANZAA & MAAT: OS SETE PRINCÍPIOS Começando um novo ano com Propósito, Justiça, Verdade e Ordem Kwanzaa é uma celebração criada por Maulana Karenga, em 1966 para ser o primeiro feriado pan-Africano. Ele disse que seu objetivo era “dar aos negros uma alternativa e oportunidade de celebrar a si mesmos e sua história, ao invés de simplesmente imitar a prática da sociedade dominante”. Teve como inspiração uma celebração praticada pelos povos de todo o sudoeste da África em agradecimento à colheita. O Kwanzaa envolve a reflexão sobre sete princípios básicos: 1. Umoja, Unidade 2- Kujichangulia, Auto-determinação 3- Ujima, Trabalho coletivo e responsabilidade 4- Ujamaa, Economia cooperativa 5- Nia, Propósito 6- Kuumba, Criatividade 7- Imani, Fé. Vamos conversar sobre esta celebração e seus princípios com MUT ROSA NATALINO, diretora da Kasa de Maat, empresária, teraputa holistica e Mestra em Kemetic Reiki; e com FILIPE ARTUR VIDAL, Presidente da ANKHYO (Ankhgola Kemetic Yoga).
Africanamente 01:32:25
EP1 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

NOSSA HISTÓRIA CONTA “Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de construções protagonizado negras e negros em permanente luta.

Pantera Negra: Wakanda Forever

PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é a continuação do longa Pantera Negra. Após a morte do ator Chadwick Boseman, protagonista do primeiro filme da franquia, no papel do Rei T’challa, foi o grande o desafio do diretor, do elenco e de toda a equipe, para fazer um filme que desse conta do legado e do luto, com a perda do Boseman. Vamos conversar com HERALDO DE DEUS e MÁRCIO PAIM. HERALDO DE DEUS: Ator, roteirista e diretor. Criador nos coletivos Sujeito Filmes é Ouriçado Produções. Menino criado com vó. MÁRCIO LUÍS DA SILVA PAIM: Graduado em História pela Universidade Católica do Salvador - UCSAL. Mestre em Estudos Africanos pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia. Mestre em Educação pelo Programa de pós-graduação em Educação da Universidade do Sudoeste do Estado – UESB. Atua como educador em cursos de formação em História da África, Educação para as Relações Étnico-Raciais, cinema de diretore(a)s africano (a)s, assim como em cursos de graduação e especialização. Áreas de estudo e interesse. História, História da África; evolução humana no continente africano; descolonização e as independências nas Áfricas; cinema de diretores africanos; Educação; Educação para as Relações Étnico-raciais. Mediação: SILVANY EUCLÊNIO

Reflexões Sobre Políticas Migratórias, Novo Governo do Brasil e o Povo Negro

REFLEXÕES SOBRE POLÍTICAS MIGRATÓRIAS, NOVO GOVERNO DO BRASIL E O POVO NEGRO O Brasil, a partir do 1° de janeiro de 2023, dará início a um novo Governo, que representa a retomada da esquerda ao poder, ao final de um pleito eleitoral que reuniu em torno de Luís Inácio Lula da Silva uma ampla coalizão contra Jair Bolsonaro, representação da extrema direita. O Governo brasileiro, ainda na gestão de Temer, sinalizava uma tendência a associar o tema da migração à Segurança Nacional, transferindo gradativamente as responsabilidades centrais da gestão dos fluxos migratórios para as forças armadas, em sucessivas medidas a partir de 2018, especialmente com a crise na Venezuela. No seu artigo de opinião no jornal Público de Portugal, o jornalista Paulo Illes, bastante otimista, acredita que com o Governo Lula “podemos nos tornar um modelo para o mundo ao mostrar que é possível mudar paradigmas e construir uma política de migração pautada na solidariedade, na participação social, na cidadania e na firme defesa dos direitos humanos”. Nesta 13° Coluna “Tecendo diálogos em negritude, diáspora e migração”, refletiremos como as políticas migratórias do governo passados de Lula e Dilma, caracterizadas pela “solidariedade, participação social, cidadania e defesa dos direitos humanos” de fato impactaram no sentido de pertencimento para africanos e afro-diaspóricos migrantizados ao Brasil. Para entender essas dinâmicas à partir das vivências práticas, convidamos a psicóloga e iniciadora do coletivo de mulheres Diásporas Africanas, MARIA FERNANDA PASCOAL, que através de seu trabalho de acolhimento de mulheres em situação de refúgio, diariamente se confronta com os desafios especialmente de cunho racial e de gênero sofridos pelas diversas mulheres africanas que acolhe nas atividades e prestações do Coletivo Diásporas Africanas. E desde Berlim, SANDRA BELLO, fundadora da Iniciativa Quilomboallee, militante do Movimento Negro Brasileiro, trará importantes experiências de aquilombamento social e político ao longo de mais de duas décadas na capital alemã, sua prática de representação no Conselho de Estrangeiros da cidade e visão sobre a importância de uma articulação e fortalecimento da correlação de forças de pessoas pretas no exterior embate político e social nas lutas antirracistas.
Africanamente 02:04:24
EP18 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

“Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de lutas e construções protagonizado negras e negros em permanente luta.

O Mês das Yabás e a Coleção Nosso Sagrado

O MÊS DAS YABÁS E A COLEÇÃO NOSSO SAGRADO (Coluna Ipeafro) Dezembro é o mês das Yabás, representadas pelas forças da natureza, das águas, do vento e da terra, traduzem a força, a ancestralidade feminina e a potência que move e protege os seres. É desta força que também parte a proteção e a defesa do sagrado ancestral, materializado nas peças e nas ferramentas que compõem os ritos de matriz africana. Esse rico acervo sagrado foi durante a história brasileira recente vergonhosamente violado ao ser apreendido pela polícia, fruto da intolerância e do racismo. Mas hoje, celebramos a recuperação deste acervo considerado Nosso Sagrado, reunido no Museu da República. O resgate de Nosso Sagrado é resultado do poder e da força ancestral traduzidos na ação das lideranças e autoridades de matriz africana. Vamos conversar sobre esta questão com Mãe Nilce Naira Nascimento e Elisa Larkin Nascimento. A performance artística será do Milsoul Santos, acompanhado por Dêja Magalhães.

Autodeclarado - O Filme, Colorismo, Racismo e Identidade Racial no Brasil

A partir dos debates sobre as fraudes cometidas por brasileiros brancos e as acusações contra brasileiros pardos nos programas de ação afirmativa para ingresso nas universidades e em concursos públicos no Brasil, o filme busca refletir de forma profunda sobre colorismo, racismo e identidade racial no Brasil. Vamos conversar sobre o tema como diretor do filme MAURÍCIO COSTA, e com FLÁVIA RIOS, WANDERSON FLOR, ROSELI FARIA e LUIZ AUGUSTO CAMPOS.

Agenda Política Negra e o Governo Lula: Perspectivas

“Nenhum poder na Terra é capaz de deter um povo oprimido, determinado a conquistar sua liberdade”- Nelson Mandela O cenário político brasileiro ainda é dominado pela branquitude. Os avanços com relação à representatividade negra são sensíveis apesar de melhores a cada eleição. Nesta última, o Brasil elegeu mais negros e mulheres. Qual deve ser a agenda das lideranças negras na política a partir de agora? Na live com mediação de Silvany Euclênio, vamos ouvir a Coordenadora de Justiça Racial e de Gênero da Oxfam Brasil, Tauá Pires, que está à frente de um estudo sobre o resultado das últimas eleições. Também teremos como convidada a pesquisadora quilombola, Givânia Maria da Silva, membro do Grupo de Transição de Igualdade Racial do Governo Lula. E teremos ainda participação da representante do colegiado de gestão do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), Cristiane Ribeiro, que também atua como ativista do Nzinga – Coletivo de Mulheres Negras, na Rede de Mulheres Negras de MG e na Rede Mães de Luta MG.

Pele Negra, Máscaras Brancas: 70 Anos entre nòs

Este ano o livro "Pele negra, máscaras brancas", de Frantz Fanon faz 70 anos. Uma das obras mais importantes do século 20, traz para nós elementos não apenas atuais, como ainda radicalmente precisas para pensar a experiência do racismo e seus impactos sobre a nossos modos de ser, sentir e viver. Nesta transmissão, discutiremos os legados desta obra magistral para nossos dias. O Professor Wanderson Flor (Tata Nkosi Namba), convida para este diálogo Regina Marques e Marcos Queiroz. Mediação de Silvany Euclênio e moderação do chat: Márcio Caldeira.

Literatura Negra: e Educação Antirracista

Vamos conhecer as estratégias de quem usa a literatura e o ensino para causar impacto e promover a conscientização sobre uma sociedade mais justa. Como convidadas, duas educadoras premiadas pelo CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades) vão expor seus projetos. A professora Danielle Aparecida Barbosa Cardoso, que levou o prêmio Educar 2022, na categoria professora, com o tema: “A literatura escrita por mulheres negras: uma experiência de leitura na alfabetização, pelo estado de Minas Gerais. A professora Lorena Bárbara Santos Costa, foi condecorada no Prêmio Educar 2022, com o projeto “Caminhos Afirmativos para uma Educação Antirracista na Educação de Jovens e Adultos”. Também participará Daniel Faria, fundador da Orpas (Obras Recreativas Profissionais Artísticas e Sociais) – uma organização que trabalha cultura, desenvolvimento econômico e formação profissional, na comunidade Jardim São Luís, no extremo sul de São Paulo. Mediação de Silvany Euclênio e moderação do chat: Bárbara Porfírio.

Governo Lula: Perspectivas de Raça e Gênero

Os quatro anos de governo Bolsonaro foram especialmente danosos à agenda de gênero e raça no Brasil. Seu governo foi marcado pela violência e pelo desmonte das políticas públicas voltadas para a garantia dos direitos e da vida das mulheres, população negra e povos originários. A eleição de Luís Inácio Lula da Silva impacta o horizonte quanto as pautas de gênero e raça. Nesta terça vamos discutir desafios e perspectivas para 2023. É preciso refletir sobre os caminhos de reconstrução de pautas inclusivas e de respeito aos direitos humanos, avaliando as possibilidades de avanço nestas áreas em um cenário ainda marcado pela violência. Luciane Soares da Silva, Caroline de Araújo Lima, Dara Sant'Anna, Selma Maria da Silva e Zuleide Queiroz. Mediação de Silvany Euclênio.

A Mulher Rei: Entre a Realidade e a Ficção

Sobre a fotografia, a atuação do grande elenco do filme, não há o que falar. A atuação de Viola Davis é fantástica, inspiradora, e incorpora como ninguém a força das guerreiras africanas. O figurino é lindíssimo, as danças, os gritos de guerra, os cantos e os toques dos tambores, fazem seu coração pulsar junto. Mas fazendo uma análise do contexto histórico, haveria confluência entre a ficção e a realidade? Participam Guilherme Oliveira da Silva e Marcio Luis da Silva Paim. Mediação de Silvany Euclênio e moderação do chat com Marta Paula.

Oliveira Silveira, o Poeta da Consciência Negra

Oliveira Silveira foi um dos fundadores do Grupo Palmares (1971), e o idealizador do dia 20 de Novembro, como contraponto ao 13 de maio. Participação de Vera Lopes, Jorge Fróes e Greice Adriana Neves. Participações especiais de Naiara Oliveira, Milsoul Santos, Lande Onawale e Sátira Pereira. Mediação de Silvany Euclênio

Educação antirracista: experiências exitosas

O Prêmio Educar 2022, uma iniciativa do CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades), teve 16 projetos vencedores que tem como autoras educadoras das cinco regiões brasileiras. Vamos conhecer a iniciativa da professora Fernanda Silva dos Santos, que venceu com o projeto "Mulheres negras, símbolo de luta e resistência, uma fonte de inspiração" na categoria educação para infâncias pelo estado de São Paulo. Também teremos como convidada a pesquisadora Vanderléia Reis, membro da ABPN, Associação Brasileira de Pesquisadores Negros(as) e do NNNI, Núcleo de Negros, Negras e Indígenas Rosa Egipciaca, e uma das painelistas do evento do CEERT "Diálogos para uma Educação Antirracista". E teremos ainda participação da educadora Aline de Alcantara Valentini, do projeto "Malizeck da Diversidade", também vencedor do Prêmio Educar e que beneficia alunos de Vila Velha com vivências junto a comunidades tradicionais quilombolas e aldeias indígenas no estado do Espírito Santo. Participam Fernanda Silva Santos, Vanderleia Reis e Aline de Alcantara. Mediação de Silvany Euclênio.

Oliver Tambo e a ideia da nação sul-africana

Vamos dialogar sobre o pensamento pan-africanista dentro dos ideiais políticos e estratégicos de Oliver Tambo, uma figura histórica que tem sido bastante ostracizada desde 1960. Após o Julgamento de Rivonia, foi excluído da lista de líderes negros prioritários para a negociações com o regime do apartheid. Oliver Tambo, enquanto fundador da Liga Juvenil do Congresso Nacional Africano, em 1943, tendo sido seu primeiro Secretário Nacional, propunha uma mudança de táctica no movimento antiapartheid, mas acabou ofuscado na história. Procuraremos desconstruir uma certa narrativa ignominiosa criada em torno de Tambo, em detrimento de Mandela. Abordaremos as origens, juventude, presidência, asilo político, traição e guerras internas, até a sua morte sem ver se concretizar a nação arco-íris por ele idealizada. Participam Abel Paulo Gamba e Katrô Ungila. Mediação de Silvany Euclênio e moderação do chat de Tatiane Ferreira.
Africanamente 01:10:20
EP7 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

“Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de lutas e construções protagonizado negras e negros em permanente luta. Bethânia Pereira convida Marcelo Assunção e Antonio Ramos Bispo Neto. Mediação de Silvany Euclênio
Africanamente 01:53:18
EP6 - Adrinkra

Adrinkra

Durante milênios, os povos soberanos da África foram agentes ativos do desenvolvimento da civilização humana em todo o mundo, numa influência que se estendeu à Ásia, à Europa e à América a partir de sistemas de escrita, avanços tecnológicos, estados políticos organizados e tradições epistemológicas. Parte da tradição dos povos do grupo linguístico acã, da África Ocidental, o adinkra é um desses sistemas. Em um universo filosófico e estético baseado no corpo humano, figuras de animais, plantas, astros e outros objetos, os desenhos incorporam, preservam e transmitem aspectos da história, filosofia, valores e normas socioculturais dessa rica cultura africana. Adinkra – Sabedoria em símbolos africanos apresenta mais de 80 símbolos acompanhados por significados, provérbios e simbologia originais.

Eleições 2022: O Embate Civilizatório Do Segundo Turno, Com Muniz Sodré

ELEIÇÕES 2022: O EMBATE CIVILIZATÓRIO DO SEGUNDO TURNO, COM MUNIZ SODRÉ No próximo domingo, dia 30 de outubro, iremos às urnas mais uma vez, para eleger o Presidente da República. O que parece ser um embate entre esquerda e direita, para nós, população negra, o que está em jogo é a possibilidade de podermos ou não dar continuidade às nossas lutas históricas contra o racismo, por cidadania, por equidade, pelo direito de ser e existir.

Eleições 2022: O Embate Civilizatório Do Segundo Turno Com Vilma Reis

ELEIÇÕES 2022: O EMBATE CIVILIZATÓRIO DO SEGUNDO TURNO COM VILMA REIS No próximo domingo, dia 30 de outubro, iremos às urnas mais uma vez, para eleger o Presidente da República. O que parece ser um embate entre esquerda e direita, para nós, população negra, o que está em jogo é a possibilidade de podermos ou não dar continuidade às nossas lutas históricas contra o racismo, por cidadania, por equidade, pelo direito de ser e existir.

Candidaturas Negras Nas Eleições 2022 - Um Rápido Balanço

Neste trecho do diálogo realizado no canal youtube Pensar Africanamente, com o tema RAÇA GÊNERO E IDENTIDADES NAS ELEIÇÕES DE 2022: O QUE NOS AGUARDA?, a socióloga FLÁVIA RIOS faz uma breve reflexão sobre as candidaturas negras eleitas em 2022

Racismo e Fascismo No Brasil: As Duas Faces Do Mesmo Ódio

RACISMO E FASCISMO NO BRASIL: AS DUAS FACES DO MESMO ÓDIO “O renascimento de grupos neofascistas não é uma exclusividade brasileira e em todas as partes do mundo tem combinado setores de extrema direita, racistas, xenófobos e ações violentas, que não hesitam em tirar a vida dos que se opõem à sua ideologia. O fascismo e o racismo são duas faces do mesmo ódio, miram os mesmos alvos: contra a democracia; os pretos e pretas; contra o povo trabalhador das ruas e favelas. A luta contra o fascismo e o racismo também são lutas em defesa da vida”. JESSY DAIANE O atual governo brasileiro tem possibilitado a crescente institucionalização do fascismo, somando-se com o racismo historicamente entranhado nas estruturas de poder, nas forças de segurança e nas relações pessoais.
Africanamente 01:56:44
EP1 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

“Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de lutas e construções protagonizado negras e negros em permanente luta.

Quilombo Nos Parlamentos Sim! Ocupação, Resistência e Insurgência

QUILOMBO NOS PARLAMENTOS SIM! OCUPAÇÃO, RESISTÊNCIA E INSURGÊNCIA A grande inovação estratégica do MN nas eleições 2022, com o objetivo de ampliar a representatividade negra nos parlamentos, foi a iniciativa QUILOMBO NOS PARLAMENTOS, articulada pela COALIZÃO NEGRA POR DIREITOS. Numa articulação suprapartidária, a ação reuniu mais de 120 candidaturas negras comprometida com as pautas históricas das lutas antirracistas e de defesa da vida do povo negro, em todo o território nacional. Terminado o primeiro turno, vamos avaliar os avanços que obtivemos, bem como pensar estratégias, a curto prazo, em relação ao segundo turno; a médio e longo prazo, para a construção de uma representatividade política e institucional que espelhe a sociedade brasileira.

A Vitória De Lula No 1° Turno E O Papel De Negrxs Organizadxs No Exterior

A VITÓRIA DE LULA NO 1° TURNO E O PAPEL DE NEGRXS ORGANIZADXS NO EXTERIOR Nesta 11° Edição da Coluna “Tecendo diálogos em negritude, diáspora e migração estaremos dando continuidade ao diálogo sobre o papel do povo negro diante do ano eleitoral desafiador no Brasil. Aprofundaremos a discussão de junho passado na Coluna, que teve como o título: “território político, migração e lutas negras”, com o objetivo refletir “como no lugar de “estrangeiros”, “imigrantes”, atribuições que nos são dadas em contexto de migrantização, olhamos e construímos territórios de participação política, e de que forma alinhamos as nossas lutas à solidariedade transnacional, e especificamente no contexto desafiador de enfrentamento da extrema direita e o Bolsonarismo”, partindo também do impulso para a consolidação do projeto político nacional dos movimentos negros de enegrecimento da política brasileira. Tendo em vista a vitória de Lula no exterior no 1° Turno gostaríamos de rememorar os esforços e construções políticas no âmbito do enfrentamento do fascismo no Brasil , a partir das iniciativas e processos de organização de negrxs brasileirxs no exterior, que contribuíram para um resultado positivo nessas eleições, sobretudo no enfrentamento da estratégia de afirmação política da extrema-direita no Brasil.

Raça, Gênero e Identidades Nas Eleições de 2022: O Que Nos Aguarda?

RAÇA GÊNERO E IDENTIDADES NAS ELEIÇÕES DE 2022: O QUE NOS AGUARDA? A política no Brasil tem sido dominada por homens brancos cis. Historicamente, coube a eles definir os destinos do país, os parâmetros que organizam a sociedade e a alocação dos recursos públicos. Organizações de mulheres e dos movimentos negros vêm lutando ao longo de décadas para reverter esse hiato de representatividade, com resultados crescentes, mas ainda distantes de garantir que a ocupação do poder no país espelhe a composição da sociedade. Nas eleições 2022 tivemos o maior número de candidaturas autodeclaradas negras, muitas delas do campo progressista, de reconhecidas e respeitadas lideranças negras.

78 Anos Do Teatro Experimental Do Negro

Coluna IPEAFRO: 78 ANOS DO TEATRO EXPERIMENTAL DO NEGRO Em 13 de outubro de 1944, um grupo de artistas e intelectuais negros se reuniram para criar o Teatro Experimental do Negro (TEN). Nascido junto com o teatro moderno no Brasil, o TEN desenvolveu sua atuação trazendo pessoas negras para o palco e para a dramaturgia como protagonistas. Além disso, atuava politicamente contra a discriminação racial e pelos direitos humanos e sociais do povo negro. Para marcar os 78 anos do TEN, o Ipeafro realiza ato cultural e lançamento de livros no Aparelha Luzia, em São Paulo, com direção artística de Ângelo Flávio e participação de Érica Malunguinho. Neste encontro, conversaremos com duas pesquisadoras e protagonistas da cena contemporânea que estão entre os maiores pensadoras do teatro hoje, CARMEN LUZ e LÊDA MARIA MARTINS. A Editora Perspectiva oferece para sorteio dois exemplares de Sortilégio, a peça teatral de Abdias Nascimento. A nova edição do texto definitivo da peça inclui textos de Jessé Oliveira, fundador do grupo Caixa Preta, e entrevistas com os atores Léa Garcia e Ângelo Flávio. Um texto introdutório de Elisa Larkin Nascimento situa historicamente a trajetória e evolução desse clássico do teatro negro e do teatro brasileiro.

Nailah Veleci Explica A Histórica Supresão De Votos Da População Negra No Brasil

O que é SUPRESSÃO DE VOTOS? Quais mecanismos foram e são usados para impedir parcela da população negra de votar no Brasil? Nailah Veleci explica estas questões neste trecho do diálogo ELEIÇÕES 2022: POPULAÇÃO NEGRA E A SUPRESSÃO DE VOTOS, realizado no Pensar Africanamente.

Sobre Racismo e Democracia - Flávia Rios Analisa O Caso Renato Freitas

Neste trecho do diálogo realizado no canal yutube com o tema DEMOCRACIA E RACISMO: DE QUE BRASIL ESTAMOS FALANDO?, a socióloga Flávia Rios fala sobre o racismo enquanto limitador da democracia brasileira, analisando o caso do vereador RENATO FREITAS.

Coluna Iyaleta: Amazônia Legal Urbana - Desafios E Ambições Da Descarbonização - COP27

COLUNA IYALETA: AMAZÔNIA LEGAL URBANA - DESAFIOS E AMBIÇÕES DA DESCARBONIZAÇÃO - COP27 A Coluna Iyaleta | Em Pauta: o Sul Global debate o tema “Amazônia Legal Urbana - Desafios e Ambições para a Descarbonização - COP27” e convida a bióloga Hannah Balieiro, diretora executiva do Instituto Mapinguari, organização do campo da pesquisa, proteção e educação ambiental do Amapá; e o geógrafo Cristovão Henrique, professor adjunto e pesquisador da Universidade Federal do Acre, e diretor do laboratório do Instituto de Pesquisa GeoLAB. As pesquisas do GeoLAB são importantes para a formulação de políticas para o desenvolvimento econômico e integração regional na América do Sul, com saídas geoeconômicas de baixo carbono.

Democracia e Racismo: De Que Brasil Estamos Falando?

DEMOCRACIA E RACISMO: DE QUE BRASIL ESTAMOS FALANDO? O Pensar Africanamente tem pautado questões fundamentais para pensarmos o lugar da população negra no pacto democrático nacional. Entre os temas recentes, abordamos a supressão de votos, a importância do voto antirracista, candidaturas negras, movimentos negros e eleições. Questões sobre as injustiças históricas que caracterizam as formas de participação de negros, negras, quilombolas, juventude, povos tradicionais de matriz africana, estão no centro de nossos debates ao longo de 2022. Nesta terça seguiremos neste caminho questionando algumas conexões entre os fatos recentes vividos no Brasil, as ameaças de ruptura da ordem democrática e a permanência de obstáculos à ampliação da representatividade eleitoral, com base em uso de instrumentos racistas por instituições que deveriam salvaguardar a democracia. É urgente o debate sobre a ampliação da participação da população negra no parlamento brasileiro. Mas de que forma podemos avançar no enfrentamento dos constrangimentos simbólicos, econômicos e jurídicos que ceifam a entrada de importante parcela da população na vida pública? Para este diálogo a professora Luciane Soares, convida Dara Sant’Anna, Duda Hidalgo, Renato Freitas e Flávia Rios.

Sobre Colonialismos E O Luto Pela Morte Da Rainha

SOBRE COLONIALISMOS E O LUTO PELA MORTE DA RAINHA A morte da rainha Elisabeth II, da Inglaterra, provocou imensa repercussão midática, mobilizando grande parte do mundo numa comoção coletiva, pela perda do símbolo maior da Monarquia britânica. Houve um esforço para exaltar um certo “legado positivo”, da mornarca, ao mesmo tempo em que se ignorou o legado da brutal colonização na África e em várias outras partes do mundo. Mas teria como ser este realmente um LUTO UNIVERSAL? Territórios e povos expropriados e violentados pelo império britânico, que vivenciam ainda nos dias atuais as consequências desse processo histórico, devem realmente mobilizar suas emoções e sentimentos por um luto que pertence aos herdeiros dos privilégios e riquezas resultantes da sua opressão? A autora queniana Shailja Patel, lembra que "Alguns sobreviventes de violação, castração, fome, trabalhos forçados e tortura no gulag colonial britânico no Quénia ainda estão vivos. Nunca receberam o pedido de desculpas que pediram".

Dança e Equilíbrio, Um Portal Com A Ancestralidade

DANÇA E EQUILÍBRIO, UM PORTAL COM A ANCESTRALIDADE Dança e equilíbrio, um portal com a ancestralidade, é pensar o corpo como suporte e receptáculo de cultura. A corporalidade é dotada de observação etnográfica, por se tratar de um sistema simbólico compartilhado num determinado tempo-espaço, que expressa informações sobre seu contexto social, político e cultural. KOTA MULANJI convida YESENIA SELIER e KANZELUMUKA, para um diálogo sobre como a ancestralidade libera o corpo para dança e como a dança abre o portal para chegar a ancestralidade. Tudo isto pensando que saúde é equilíbrio bio, físico, psíquico, ambiental e a ancestralidade.

Eleições 2022: Os Desafios e Perspectivas Das Candidaturas Quilombolas

ELEIÇÕES 2022: OS DESAFIOS E PERSPECTIVAS DAS CANDIDATURAS QUILOMBOLAS O Brasil registra um recorde de candidaturas negras para as eleições 2022. Algumas delas são candidaturas de quilombolas, lideranças com importante histórico de lutas por seus territórios, pelos direitos dos povos e comunidades tradicionais, em defesa do meio ambiente, entre outras pautas relevantes para a construção de um Brasil marcado por mais justiça e equidade. Sabemos que os desafios são tão grandes quanto o é a importância da ocupação dos espaços de poder por lideranças quilombolas.

Movimentos Negros E Eleições 2022: A Importância Do Voto Antirracista

MOVIMENTOS NEGROS E ELEIÇÕES 2022: A IMPORTÂNCIA DO VOTO ANTIRRACISTA O Brasil registra um recorde de candidaturas negras para as eleições 2022. Várias delas resultantes do processo histórico de muitas lutas das comunidades negras e dos movimentos negros organizados. Temos aí uma chance concreta de enegrecer os parlamentos estaduais e federal, com representações realmente comprometidas com uma agenda do povo negro para o Brasil. Uma agenda para a construção da equidade, para a garantia de direitos e da vida. Mas quais são os desafios e possibilidades reais de alterarmos a correlação de forças, e garantirmos uma presença negra relevante nos parlamentos brasileiros? E qual a importância do voto antirracista na construção do futuro do Brasil?
Africanamente 02:04:06
EP8 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

“Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de lutas e construções protagonizado negras e negros em permanente luta.

O Racismo E As Políticas De Morte: Mbembe e o Pioneirismo De Sueli Carneiro

O RACISMO E AS POLÍTICAS DE MORTE: MBEMBE E O PIONEIRISMO DE SUELI CARNEIRO No contexto da homenagem devido ao título de doutora honoris causa que a Universidade de Brasília outorgará a Sueli Carneiro agora no mês de setembro, nesta transmissão discutiremos seu pioneirismo em um debate bastante difundido hoje em torno da ideia das políticas de morte e sua relação com o racismo. Enquanto nos fascinamos com a ideia, recentemente circulada no Brasil, de necropolítica, cunhada pelo pensador camaronês Achille Mbembe, Sueli carneiro já nos oferecia, a partir da experiência brasileira, elementos potentes par discutir essas nefastas consequências políticas do racismo.

Eleições 2022: Negrxs Brasileirxs No Mundo, Em Luta Pelo Brasil

ELEIÇÕES 2022: NEGRXS BRASILEIRXS NO MUNDO, EM LUTA PELO BRASIL O ano eleitoral de 2022 no Brasil representa um grande divisor de águas no enfrentamento da extrema direita no poder, mas também um importante ciclo na consolidação do projeto de participação política de negras, negros e negres nos espaços de poder. Neste cenário vamos dialogar como, no lugar de “estrangeiros”, “imigrantes”, atribuições que são dadas às pessoas em contexto de migrantização, negrxs brasileiros constroem territórios de participação política, alinham as suas lutas à solidariedade transnacional, e participam dos processos políticos em andamento no Brasil, território de onde se originaram. Participarão deste diálogo: Francilene Martins (Argentina), João Fiocchi (EUA), Rejane Stuntebeck (Alemanha), Sandra Bello (Alemanha) e Tassiana Moura (EUA).

Candidaturas Negras e Eleições 2022: Desafios e Perspectivas

CANDIDATURAS NEGRAS E ELEIÇÕES 2022: DESAFIOS E PERSPECTIVAS O Brasil registra um recorde de candidaturas negras para as eleições 2022. Várias delas resultantes do processo histórico de muitas lutas das comunidades negras e dos movimentos negros organizados. Temos aí uma chance concreta de enegrecer os parlamentos estaduais e federal, com representações realmente comprometidas com uma agenda do povo negro para o Brasil. Uma agenda para a construção da equidade, para a garantia de direitos e da vida. Mas quais são os desafios e possibilidades reais de alterarmos a correlação de forças, e garantirmos uma presença negra relevante nos parlamentos brasileiros? Vamos conversar sobre estas questões com BIANCA SANTANA, MÔNICA OLIVEIRA e ROBERTA EUGÊNIO.

Uma Perspectiva Negra Sobre A Independência Do Brasil

Quando se pensa na independência do Brasil, vem logo à cabeça o famoso quadro retratando o que seria a cena do “grito do Ipiranga”, como se neste ato pacífico tivesse se concretizado a separação entre Brasil e Portugal. Mas foram muitas e sangrentas as batalhas, principalmente nas regiões norte e nordeste do país, com protagonismo da população negra. Protagonismo este que sofreu apagamento nas narrativas hegemônicas sobre o processo de independência. O processo de independência na Bahia só se concretizou em 02 de julho de 2023, destacando-se o papel de Maria Felipa, marisqueira negra, que liderou um levante que ajudou a expulsar os portugueses da Ilha de Itaparica. Mas também as batalhas se prolongaram na província do Grão Pará, e em outras. Vamos conversar sobre estas questões com Mônica Lima e Carlos da Silva Jr, integrantes da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros.
Africanamente 01:37:54
EP3 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

“Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de lutas e construções protagonizado negras e negros em permanente luta.
Africanamente 02:15:50
EP2 - Povo Negro e Política

Povo Negro e Política

POVO NEGRO E POLÍTICA (Coluna do IPEAFRO) A proximidade das eleições brasileiras em 2022 e as recentes iniciativas para a ampliação da representatividade negra no quadro político nacional nos remetem à consideração da participação histórica de negros e negras na luta social e política no país por cidadania, inclusão e reconhecimento do seu legado ancestral. Lançado no ano que marcou uma década da transição de Abdias Nascimento, o livro Abdias Nascimento, a Luta na Política será sorteado na edição do canal. Escrito por Elisa Larkin Nascimento, ele integra a Coleção Debates da Editora Perspectiva. A autora, que foi companheira de vida e de luta de Abdias Nascimento durante 38 anos, faz um registro histórico da atuação política de Abdias Nascimento como parlamentar e como ativista negro. O livro lança luz sobre a gênese da Fundação Cultural Palmares, instituição republicana conquistada pelo movimento negro, e traz depoimentos de quatro parlamentares negros: o senador Paulo Paim, as deputadas federais Benedita da Silva e Talíria Petrone, e a deputada estadual de São Paulo Érica Malunguinho.

Medicina Tradicional Africana

MEDICINA TRADICIONAL AFRICANA Todos os anos, no dia 31 de Agosto, celebramos o Dia da Medicina Tradicional Africana. Por muito tempo, a medicina tradicional da África foi subestimada pela ciência ocidental. Hoje, séculos depois de descaso com as técnicas de cura africanas, pesquisadores do mundo todo começam a reconhecer a eficácia dos tratamentos desenvolvidos. Sobretudo com sistemas integrados de saúde, além de mais acessível e sustentável, a medicina tradicional tem se provado preciosa na ajuda do combate a doenças como câncer, transtornos psiquiátricos, hipertensão arterial, vitiligo, cólera, doenças venéreas, epilepsia entre outros. A solução da medicina tradicional, diferente da filosofia do ocidente, não busca apenas a cura e a recuperação dos sintomas físicos, mas sim um equilíbrio entre paciente, ambiente cultural e mundo energético, procurando a reinserção social e psicológica do doente dentro de sua comunidade. As práticas e experiências da medicina são sabedorias passadas de geração em geração, com formações sociais que implicam em lições de procedimentos de diagnóstico, recursos medicinais, preparação de receitas médicas, administração dos medicamentos e, sobretudo, treinamento teórico, prático e espiritual adequado. Misturando métodos biomédicos, dietas e jejuns, ervas terapêuticas, banhos, massagens e pequenos procedimentos cirúrgicos, a sabedoria médica africana é a favorita de seus habitantes. Hoje, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 80% da população do continente confiam seus cuidados à medicina tradicional. A proposta de alguns governos, é de cada vez mais integrar as técnicas da medicina tradicional aos sistemas de saúde nacional, unindo força das diferentes ideologias de medicina. A integração entre medicina tradicional e ocidental possibilita o aumento da cobertura de cuidados de saúde, o potencial econômico e a redução da pobreza, uma vez que a produção local é incentivada e o acesso aos medicamentos é ampliado.

O Censo Demográfico Brasileiro 2022

COLUNA IYALETA: O CENSO DEMOGRÁFICO BRASILEIRO 2022 Abordaremos as dimensões da pesquisa censitária no conhecimento populacional e territorial nacional; a importância dos dados censitários no desenvolvimento científico; e o grande avanço no reconhecimento etnico/racial populacional e territorial ao ser recenseada pela primeira vez na história da pesquisa a população Negra Quilombola. Qual a importância dos dados censitários para políticas públicas nacional e municipal? Qual o impacto dos cortes no questionário para a análise das desigualdades étnica, racial, de gênero e geracional? Qual a importância do censo na elaboração e efetivação de ações de redução dos impactos das mudanças climáticas?

Juventude Negra: Festas, Estética e Potência: As Várias Cenas (R)Existentes.

JUVENTUDE NEGRA: FESTAS, ESTÉTICA E POTÊNCIA. AS VÁRIAS CENAS (R)EXISTENTES Com o advento das tecnologias e impulsionamento da comunicação nas redes, a juventude negra vem ganhando muito espaço nas cenas de festas por todo o Brasil. Podemos observar que a identidade por meio da estética tem sido cada vez algo com grande destaque, é por meio dela que isso é potencializado. Mesmo com as mais diversas variantes musicais, é possível perceber que o funk e o hip hop são as grandes influencias dentro dessas cenas. São jovens negros que resistem e cada vez mais assumem esse protagonismo, a cena BallRoom do Brasil é um dos grandes exemplos disso.

Educação Colonial: Diálogos Angola - Brasil

EDUCAÇÃO DECOLONIAL: DIÁLOGOS ANGOLA – BRASIL Brasil e Angola estão umbilicalmente unidos, por uma ancestralidade comum, já que milhões de pessoas africanas daquela região foram pra trasladadas na condição de escravizadas, e aqui cravaram suas marcas, no idioma, na cultura, nas tecnologias e nas tradições. Estamos também tragicamente unidos pelo projeto colonial português, e por sua herança de ignomínias, da imposição de uma hegemonia eurocentrada, que se reproduziu e se reproduz em diversos aspectos, na cultural, na política, na filosofia, e no modo de ser, viver e enxergar o mundo. Até que ponto esse estado de violência epistêmica ainda está entranhadas nos sistemas educacionais de Angola e Brasil? Quais as perspectivas para a sua superação em ambos os países?

Racismo e Educação: Os Desafios Na Sala de Aula

A questão educacional tem sido preocupação dos movimentos negros desde sempre, sabendo ser uma das principais ferramentas para transformar a realidade, lutar contra o racismo, bem como instrumentalizar gerações futuras para romper com as barreiras raciais e os ciclos de pobreza crônica que atingem desproporcionalmente a população negra no país. Além da luta pela inclusão e permanência das crianças e jovens negros (as) na escola formal, outra preocupação marcante tem sido o combate à educação eurocentrada, ao racismo reproduzido no material didático e às relações permeadas pela violência racial, preconceitos e discriminações. Entre os avanços alcançados, podemos citar marcos legais, como a Lei 10.639/03 e as políticas de ações afirmativas. Mas, e no “chão” da escola, na sala de aula, o que está acontecendo concretamente? Sabemos que existem iniciativas individuais bem sucedidas, marcadas pelo compromisso de parte do corpo docente, experiência exitosas que precisam ser destacas. Mas há também um embate permanente contra a crescente precarização da escola pública, o racismo travestido de má vontade de muitos (as) gestores (as), a reprodução em ambiente escolar das relações violentas que permeiam a sociedade, o material didático que continua não refletindo a presença africana no país, entre outros muitos problemas.

Exu: A Encruzilhada da (R) Existência

EXU: A ENCRUZILHADA DA [R] EXISTÊNCIA Exu foi a figura mais demonizada na cultura afro-brasileira. Junto com essa demonizaçao está o povo preto, as comunidades tradicionais de matriz africana (terreiros) e a cultura afro-brasileira. Com isso, aumenta o racismo e a violência. Essa conversa será uma proposta de descolonizaçao e desmonização para darmos o lugar correto a Exu na epistemologia afro-diaspórica. Propor essa leitura decolonial significa fazermos da encruzilhada o lugar de [r]esistência do povo preto. Implica entendermos o que significa resistir diante toda uma narrativa autorizada e hegemônica que teve a mitologia grega como a única possibilidade de conhecer e se legitimou como conhecimento universal. Significa estranhar e questionar o que esses mitos dizem sobre nós negros? Édipo, Narciso, Hermes, Dionisio, Apolo e outras mitologias são invenções da branquitude que desenharam um ethos e uma estética a partir do conceito de bom, de belo, de mal e de justo que não nos inclui, e nós negros não nos reconhecemos nesse espelho narcísico da "bela aparência" forjado pela branquitude hétero, cis e patriarcal. Precisamos lançar uma nova flecha contra esse tempo que bestializou, silenciou e apagou a nossa história e junto com ela, a nossa humanidade. A encruzilhada é o locus e Èsù é a vontade de comer e devorar tudo que tira a nossa potência e nos desumaniza. Èsù é a Yangui (pedra fundamental) a força primordial que sustenta a vida. Laroyê!

Reparações Históricas e Justiça Racial

De 01 a 04 de agosto ocorreu em Gana a Cúpula de Reparações e Cura Racial, evento que reuniu governantes de países africanos e lideranças africanas e da diáspora, buscando “criar uma plataforma para a unificação de um plano transcontinental de reparação. Também proporcionará uma oportunidade para vários atoresdo continente e da Diáspora se comprometerem a redefinir estratégias, construir pontes e gerar confiança na campanha global”. (https://accrasummit.com/) Esta não é uma questão nova. No século 19 fez parte das discussões do processo de abolição da escravatura no Brasil, e nos demais países escravocratas, mas foi solenemente ignorada. Muito pelo contrário, o final do estatuto jurídico da escravatura, foi seguido de legislações que reforçaram o racismo, a segregação e a negação de direitos para a população negra. Mais recentemente vimos governantes europeus pedindo perdão pelas atrocidades do colonialismo europeu sobre povos e territórios africanos e sua descendência privada de liberdade e direitos. Mas existe uma tragédia humana e ambiental que não pode ser ignorada, e que precisa ser reparada. "Nenhuma quantidade de dinheiro pode restaurar os danos causados pelo comércio transatlântico de escravos - e suas consequências - que se estendeu por muitos séculos, mas, no entanto, agora é hora de reviver e intensificar as discussões sobre a reparação para a África", disse o presidente de Gana Nana Akufo-Addo, durante a Cimeira em Accra, Gana.

Escritas Pretas. Vozes Pretas. Epistemologias Pretas

ESCRITAS PRETAS. VOZES PRETAS. EPISTEMOLOGIAS PRETAS VILMA PIEDADE: Escritora. Professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, com Graduação em Letras (UFRJ), pós Graduação Ciência da Literatura (UFRJ). Autora do Livro Conceito Dororidade - Nov/2017 - Editora NÓS, e com Andréa Pachat lançou em 2021 o Livro Sobre Feminismos, Editora Agir/Nova Fronteira. Coleção Conversa Afiada/Ed.Agir. Antirracista, Mulher Preta, integrante da Comissão de Relatoria da Revisão da Conferência de Durban. Palestrante com vários artigos publicados em várias Mídias. Entrevistas. Participou do Programa Encontros- Fátima Bernardes- apresentando o Livro Conceito Dororidade na TV Globo. @dororidade RODRIGO FRANÇA: Articulador cultural, escritor, diretor de cinema e teatro, dramaturgo e artista plástico. Filósofo político e jurídico, atuando como pesquisador, consultor e professor de direitos humanos fundamentais. É ativista pelos direitos civis, sociais e políticos da população negra no Brasil. ganhou o Prêmio Shell de 2019. Escreveu sete espetáculos teatrais, entre eles: O Pequeno Príncipe Preto, Capiroto e Inimigo Oculto. Os seus últimos trabalhos são "Oboró - Masculinidades Negras", “O amor como revolução" e "Enlaçador de mundos", onde assina direção. ALBERTO RODRIGUES: Maranhense, produtor cultural, músico, comunicólogo, palestrante, ativista sociocultural. Autor dos livros "Pensamentos A.Ro" e ""Minha Pele". Idealizador e coordenador do Grupo Acesso Cultural, Canal Q-Cria e do Festival Literário de São Gonçalo – FLISGO. Prêmio Escritas Pretas e ABLA - Aquilombamento Brasileiro de Letras e Artes Pretas e Originárias. Recebeu o prêmio de Produtor Cultural pelo Prêmio BatucAsè e o Prêmio Ubuntu de Cultura Negra 2022, na categoria Ações Literárias Inspiradoras. @albertoflisgo, @flisgo, @escritaspretas.oficial HUMBERTO ALVES: Produtor idealizador do Viradão Cultural Suburbano. Cineasta, Artista plástico. Ativista do Movimento Negro. Integrante do Coletivo Sarau Pequena África, que visa enaltecer autores e personalidades negras. Recentemente recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Ordem dos Capelães do Brasil por serviços prestado à Cultura. Participação Especial NILZE BENEDICTO: Cantora, compositora, trovadora e professora de Ciências Físicas e Biológicas. Suas músicas expressam temas em prol das minorias, ancestralidades, empoderamento feminino, ambiental e de inclusão. Seu álbum totalmente Autoral, MULHERES POTENTES se encontra nas redes sociais. YouTube: Nilze Benedicto, @nilzebenedicto.oficial, @ nilze.lenebenedicto Mediação: SILVANY EUCLÊNIO Moderação do chat: SÉRGIO DINIZ

De Axé a Iwá (Caráter): Abiodun e a Estética Iorubá

DO AXÉ A IWÁ (CARÁTER): ABIODUN E A ESTÉTICA IORUBÁ Normalmente pensamos a ideia de axé como força vital ou como princípio fundamental de realização do mundo, muito acionado nas tradições africanas e afro-diaspóricas. E, também, usualmente encontramos a abordagem de Iwá (o caráter) como uma ideia moral, ética do pensamento iorubá. Neste encontro discutiremos como, para o pensamento iorubá, o axé é também entendido como dimensão estética, vinculado com a beleza e com a criação, assim como também veremos como a ética e a estética estão internamente vinculado para os povos iorubás, de maneira que o bom e o belo estejam internamente vinculados. E seguiremos para discutir essas questões o pensamento do filósofo da arte iorubá, nascido na Nigéria, Rowland Abiodun, na companhia da Dra. Naiara Paula e do mestrando Kim Camargo.

África e Sua Sexta Região: Pensando Caminhos de Educação Para Soberania Alimentar e Nutricional

A União Africana declarou, em 2003, a Diáspora Africana como a Sexta Região e com isso vem criando mecanismos para possibilitar o desenvolvimento das pessoas africanas e suas comunidades em todo mundo. Cumprindo com a Agenda 2063, a União Africana elegeu como tema de sua atuação, em 2022, para suas seis regiões, o “Fortalecimento da Resiliência em Nutrição e Segurança Alimentar no Continente Africano”, desdobrado nesses subtemas: “Fortalecimento de Sistemas Agroalimentares, Sistemas de Saúde e Proteção Social para a Aceleração do Desenvolvimento do Capital Humano, Social e Econômico”. O Latitudes Africanas e o Pensar Africanamente pretendem proporcionar um espaço de reflexões em torno dessas questões: O que é a Sexta Região Africana? Qual é a sua relação o Continente Mãe? O que significa saúde, soberania alimentar e nutricional para pessoas africanas? Nesta quarta parte, vamos conversar com BAS´ILELE MALOMALO, RUTE COSTA, PEDRO ACOSTA LEYVA e KOTA MULANJI (Dra. Regina Goulart)
Africanamente 02:03:18
EP11 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

“Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de lutas e construções protagonizado negras e negros em permanente luta.

Sortilégio, De Abdias Nascimento

A nova edição do texto definitivo da peça teatral de Abdias Nascimento, Sortilégio, inclui textos de Jessé Oliveira, fundador do grupo Caixa Preta de teatro negro, além de entrevistas com os atores Léa Garcia e Ângelo Flávio, e texto introdutório de Elisa Larkin Nascimento que situa historicamente a trajetória e evolução desse clássico do teatro negro e do teatro brasileiro.

Festival Mulheres Negras de Todo o Mundo - Música e Poesia

FESTIVAL MULHERES NEGRAS DE TODO O MUNDO – MÚSICA E POESIA Sábado, 30.07.2022 Nós, mulheres negras, lutamos todos os dias, por nós mesmas e pelos nossos, contra o racismo e o patriarcado que estruturam a sociedade, por direitos, por cidadania e pela vida. A esta luta associamos datas e marcos, momentos para ampliar o diálogo e a visibilidade das nossas questões e pautas prementes. Assim é o mês de julho, conhecido no Brasil também como Julho das Pretas, quando as organizações de mulheres negras se mobilizam de norte a sul do país, denúncias, em debates, marchas e protestos. E no mês de julho, o dia 25 se reveste de significados e significâncias. É o Dia da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha, definido no I Encuentro de Mujeres Negras Latinosamericanas y del Caribe, ocorrido em 1992, na República Dominicana, como uma data de denúncia da violência e da discriminação, e também um dia de lutas. No Brasil é também o dia de Tereza de Benguela, líder do Quilombo de Quariterê, que resistiu por décadas ao sistema escravista, tendo sido aniquilado no ano de 1770. E em 2014 foi instituído formalmente por decreto do governo federal como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Encerrando este mês emblemático, temos o 31 de julho, instituído como o Dia da Mulher Africana, em 1962, na Conferência das Mulheres Africanas, realizada na cidade de Dra-Es-Salaam (Tanzânia). O Pensar Africanamente celebra estas datas numa edição especial da coluna MULHERES NEGRAS DE TODO O MUNDO, trazendo a potência poética e musical de mulheres de Angola, Moçambique, Alemanha, México, Colômbia e Brasil.
Africanamente 02:18:41
EP8 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

NOSSA HISTÓRIA CONTA “Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de lutas e construções protagonizado negras e negros em permanente luta. Colunista HN BETHÂNIA PEREIRA: Mestre em História pela Unicamp.
Africanamente 02:17:50
EP7 - A Sociedade Desigual

A Sociedade Desigual

A SOCIEDADE DESIGUAL A edição de julho da Coluna IPEAFRO, irá abordar a Sociedade desigual, tema cada vez mais necessário no debate público e que dá título ao livro recém-lançado do escritor e economista Mario Theodoro publicado pela editora Zahar, que discute como o racismo opera para a manutenção da estrutura social brasileira baseada na desigualdade. Participarão do diálogo: WANIA SANT’ANNA, Historiadora, pesquisadora de relações de gênero e relações étnico/raciais; MARIO THEODORO, economista, conselheiro da Anistia Internacional e autor do livro “A sociedade Desigual: racismo e branquitude na formação do Brasil”; e ELISA LARKIN NASCIMENTO, cientista social e diretora do IPEAFRO.

África e Sua Sexta Região: Pensando Caminhos de Educação para Soberania Alimentar e Nutricional

ÁFRICA E SUA SEXTA REGIÃO: PENSANDO CAMINHOS DE EDUCAÇÃO PARA SOBERANIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Parte 3 A União Africana declarou, em 2003, a Diáspora Africana como a Sexta Região e com isso vem criando mecanismos para possibilitar o desenvolvimento das pessoas africanas e suas comunidades em todo mundo. Cumprindo com a Agenda 2063, a União Africana elegeu como tema de sua atuação, em 2022, para suas seis regiões, o “Fortalecimento da Resiliência em Nutrição e Segurança Alimentar no Continente Africano”, desdobrado nesses subtemas: “Fortalecimento de Sistemas Agroalimentares, Sistemas de Saúde e Proteção Social para a Aceleração do Desenvolvimento do Capital Humano, Social e Econômico”. O Latitudes Africanas e o Pensar Africanamente pretendem proporcionar um espaço de reflexões em torno dessas questões: O que é a Sexta Região Africana? Qual é a sua relação o Continente Mãe? O que significa saúde, soberania alimentar e nutricional para pessoas africanas? Nesta terceira parte, vamos conversar com BAS´ILELE MALOMALO, DANIELLE THEODORO, KWESI M. H. TA FARI e RAS KIJANI MENFESAWI.

Ancestralidade Na Mesa e Saúde

ANCESTRALIDADE NA MESA E SAÚDE Se pensarmos a ancestralidade como tudo aquilo ligado aos nossos antepassados, levando em conta muito mais que caraterísticas genéticas e sociais e que moldam nossa identidade, pense no comer, toda a memória que ao sentar a mesa ou assistir numa tela de cinema, cenas que nos colocam em tempo e espaços de prazer. Se pensarmos que saúde é o equilíbrio bio, psico, social, ambiental e ancestral, o que referimos antes, é também fator determinante de saúde. Mesa de cinema é uma experiência que lida com estas questões e queremos conhecer valor emocional, o que são estas memórias mais presentes em forma de culinária e o valor nutritivo para tanto. Vamos dialogar estas questões com KOTA MULANJI (Dra. Regina Goulart) e suas convidadas DANI PIMENTA, KYZZY RODRIGUES e REJANE MARTINS.

A Eleição de Francia Márquez na Colômbia e as Lições Para O Brasil

A ELEIÇÃO DE FRANCIA MÁRQUEZ NA COLÔMBIA E AS LIÇÕES PARA O BRASIL A Colômbia tem a segunda maior população negra fora da África, ficando atrás apenas do Brasil. Entretanto aqui somos mais de 50% da população, e lá são pouco mais do que 10%, segundo os dados oficiais. Temos em comum o passado colonial e escravocrata, e um presente marcado pela violência racial e pelas assimetrias no acesso e garantia de direitos básicos. Francia Márquez Mina, eleita vice-presidente da Colômbia no dia 19 de junho de 2022, possui uma trajetória semelhante à de muitas lideranças no Brasil. Mulher negra, mãe solo, advogada, financiou os próprios estudos, trabalhando como doméstica e garimpeira. Tornou-se uma ativista ambientalista e pelos direitos humanos, das mulheres, populações negras e indígenas, com uma trajetória reconhecida internacionalmente. Pela primeira vez a Colômbia será governada por um partido de esquerda, que trouxe em sua chapa esta mulher, Francia Márquez Mina. Também vivenciamos no Brasil um processo eleitoral, no qual a esquerda se coloca mais uma vez como alternativa a um governo fascista, racista e misógino, entre outras mazelas mais. Que lições o recente processo eleitoral do Colômbia pode trazer para o Brasil? Vamos conversar sobre esta questão com o jornalista ANDRÉ SANTANA, a cientista social REGINETE BISPO, a cientista social VILMA REIS e o ativista colombiando ARLEISON ARCOS RIVAS.

África e sua Sexta Região: Pensando Caminhos de Educação Para Soberania Alimentar e Nutricional

ÁFRICA E SUA SEXTA REGIÃO: PENSANDO CAMINHOS DE EDUCAÇÃO PARA SOBERANIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - 2 A União Africana declarou, em 2003, a Diáspora Africana como a Sexta Região e com isso vem criando mecanismos para possibilitar o desenvolvimento das pessoas africanas e suas comunidades em todo mundo. Cumprindo com a Agenda 2063, a União Africana elegeu como tema de sua atuação, em 2022, para suas seis regiões, o “Fortalecimento da Resiliência em Nutrição e Segurança Alimentar no Continente Africano”, desdobrado nesses subtemas: “Fortalecimento de Sistemas Agroalimentares, Sistemas de Saúde e Proteção Social para a Aceleração do Desenvolvimento do Capital Humano, Social e Econômico”. O Latitudes Africanas e o Pensar Africanamente pretendem proporcionar um espaço de reflexões em torno dessas questões: O que é a Sexta Região Africana? Qual é a sua relação o Continente Mãe? O que significa saúde, soberania alimentar e nutricional para pessoas africanas? Nesta segunda parte, vamos conversar com DAGOBERTO JOSÉ FONSECA, MESTRE JORGE RASTA e BAS´ILELE MALOMALO. LÚCIA DE TOLEDO FRANÇA BUENO mediará o debate destacando suas implicações em nível nacional e internacional.

Eleições 2022: A Importância Do Voto Antirracista

ELEIÇÕES 2022: A IMPORTÂNCIA DO VOTO ANTIRRACISTA Toda vez que o movimento negro apresenta a pauta antirracista nas eleições, a branquitude se levanta pra gritar que a pauta antirracista é uma pauta identitária, que são propostas apenas para um grupo e não para o país. Se a maioria da população brasileira é negra, e vivencia assimetrias historicamente construídas, um programa de governo pensado para e a partir da realidade da maioria da população, não é para um grupo, e sim para o Brasil. Um programa político antirracista é o verdadeiro programa universal necessário para o desenvolvimento do país e para a consolidação da democracia nacional. Vamos dialogar com ANA CLEIA KIKA, IÊDA LEAL e NAILAH NEVES VELECI, sobre as políticas atuais, ditas universais, mas que na verdade são feitas por e para homens brancos. Vamos falar sobre renovação política, crise de Representatividade, e como o voto antirracista é a resposta que o Brasil necessita.
Africanamente 02:01:13
EP1 - Por Uma Psicologia Preta

Por Uma Psicologia Preta

POR UMA PSICOLOGIA PRETA O racismo constitui uma rede de violências diversas, que incide cotidianamente sobre os corpos e mentes da população negra no Brasil. Genocídio, encarceramento em massa, negação de direitos, um estado de negação direitos e pertencimento. Tudo isso resulta em baixa auto-estima, ansiedade, insegurança, e num estado de alerta e estresse permanentes. Quais são os impactos deste quadro sobre a saúde mental da população negra? A psicologia possui ferramentas para lidar com as especificidades da realidade vivenciada pela população negra? Vamos dialogar sobre estas questões com ARIANE KWANZA TENA, MARINA NIAMBI e ROBERTA FEDERICO.

Filosofias Africanas no Brasil: Cenários e Desafios

FILOSOFIAS AFRICANAS NO BRASIL: CENÁRIOS E DESAFIOS Pelo menos desde a década de 1950 do século passado, pesquisas no Brasil têm apontado o interesse pelo pensamento filosófico africano e em suas presenças em nosso país. Apesar de transcorridos ao menos sessenta anos dessas primeiras discussões, sobretudo a partir das tradições brasileiras herdeiras da presença africana, é apenas depois de dois fenômenos importantes que passamos a conhecer um pouco melhor as filosofias africanas: a modificação na LDB realizada pela Lei 10.639/2003 e as cotas raciais nas universidades. A partir desses dois fenômenos, não apenas pessoas ativistas estarão em busca das filosofias africanas, mas um conjunto de investigadoras e investigadores que, compromissado com a luta antirracista, se colocará na busca das raízes africanas do que pensamos por aqui... Diante desse histórico, convido a vocês para uma conversa com Adilbênia Freire Machado e com Luís Thiago Freire Dantas sobre os cenários atuais - e suas marcas históricas - e os desafios para a pesquisa, o ensino e a difusão das filosofias africanas no Brasil.

Territórios Políticos, Migração e Lutas Negras

TERRITÓRIOS POLÍTICOS, MIGRAÇÃO E LUTAS NEGRAS O ano eleitoral de 2022 no Brasil representa um grande divisor de águas no enfrentamento da extrema direita no poder, mas também um importante ciclo na consolidação do projeto de participação política de negras, negros e negres nos espaços de poder. Neste cenário queremos dialogar como no lugar de “estrangeiros”, “imigrantes”, atribuições que nos são dadas em contexto de migrantização, olhamos e construímos territórios de participação política, e de que forma alinhamos as nossas lutas à solidariedade transnacional.

Armamentismo e Violência Racial no Brasil

ARMAMENTISMO E VIOLÊNCIA RACIAL NO BRASIL O atual governo federal aprovou diversos decretos e portarias flexibilizando o controle de armas, explicitando mais uma vez seu descompromisso com a vida. Os números da violência no Brasil supera alguns país que vivenciam guerra civil. Tentamos respirar entre chacinas frequentes e assassinatos diários, um jovem negro é morto a cada 23 minutos, cerca de 75% das vítimas de violência letal são negras... Vamos conversar sobre esta política armamentista e a violência racial no Brasil, com Luciane Soares, Huri Paz e Roberto Uchôa.

Sortilégio, De Abdias Nascimento

Coluna IPEAFRO: SORTILÉGIO, DE ABDIAS NASCIMENTO A nova edição do texto definitivo da peça teatral de Abdias Nascimento, Sortilégio, inclui textos de Jessé Oliveira, fundador do grupo Caixa Preta de teatro negro, além de entrevistas com os atores Léa Garcia e Ângelo Flávio, e texto introdutório de Elisa Larkin Nascimento que situa historicamente a trajetória e evolução desse clássico do teatro negro e do teatro brasileiro.

Afrocentricidade e Reorientações Epistemológicas

AFROCENTRICIDADE E REORIENTAÇÕES EPISTEMOLÓGICAS No processo de rupturas com a imposição colonial eurocêntrica sobre os corpos e as mentes das pessoas africanas no mundo, emerge a afrocentricidade como orientação epistemológica, que recupera o lugar central da África na produção do pensamento, das ciências e da cultura; ao mesmo tempo em que recoloca as pessoas negras no seu lugar de humanidade e de sujeitos da própria história. Vamos conversar sobre estas questões com ABEL PAULO GAMBA, YELE KENGUE GERALDO, TRINDADE GOMES NANQUE e VALTER DUARTE ODARÁ.
Africanamente 02:05:18
EP15 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

NOSSA HISTÓRIA CONTA Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores (provérbio yoruba) Contra a política de silenciamento e desvirtuamento da nossa história, que nos fragiliza enquanto pessoas e enquanto população, a coluna NOSSA HISTÓRIA CONTA, parceria com Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, nos dá a conhecer um passado de lutas e construções protagonizado negras e negros em permanente luta. Nesta edição, participarão: Colunista HN Francisco Phelipe Cunha Paz: Doutorando em História pela Unicamp.

Mercedes Baptista, A Dama Negra Da Dança

MERCEDES BAPTISTA, A DAMA NEGRA DA DANÇA Mercedes Baptista, nascida em 1921, foi bailarina e coreógrafa, a primeira negra a integrar o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A artista foi fundamental na construção da história da dança afro no país, tendo sido responsável pela criação do balé afro-brasileiro, inspirado nas tradições de matriz africana, elaborando uma codificação e vocabulário próprio para essas danças. Apesar do racismo, Mercedes Baptista, não cedeu, nem desistiu. Seu trabalho com as escolas de samba e com a dança afro, foi reconhecido por todo o país, e também no exterior. Vamos conversar sobre esta impressionante artista negra e seu legado, com PAULO MELGAC?O DA SILVA JUNIOR, HELENA THEODORO e ELISA LARKIN NASCIMENTO.

África e Sua Sexta Região: Pensando Caminhos de Educação Para Soberania Alimentar e Nutricional

ÁFRICA E SUA SEXTA REGIÃO: PENSANDO CAMINHOS DE EDUCAÇÃO PARA SOBERANIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL A União Africana declarou, em 2003, a Diáspora Africana como a Sexta Região e com isso vem criando mecanismos para possibilitar o desenvolvimento das pessoas africanas e suas comunidades em todo mundo. Cumprindo com a Agenda 2063, a União Africana elegeu como tema de sua atuação, em 2022, para suas seis regiões, o “Fortalecimento da Resiliência em Nutrição e Segurança Alimentar no Continente Africano”, desdobrado nesses subtemas: “Fortalecimento de Sistemas Agroalimentares, Sistemas de Saúde e Proteção Social para a Aceleração do Desenvolvimento do Capital Humano, Social e Econômico”. O Latitudes Africanas e o Pensar Africanamente pretendem proporcionar um espaço de reflexões em torno dessas questões: O que é a Sexta Região Africana? Qual é a sua relação o Continente Mãe? O que significa saúde, soberania alimentar e nutricional para pessoas africanas?

Pensar Africanamente com Sueli Carneiro

Vamos dialogar com a filósofa SUELI CARNEIRO, com as participações da cantora lírica INAICYRA FALCÃO, do professor Wanderson Flor (Tata Nkosi Namba) e da professora Ana Flávia Magalhães Pinto.

Eleições 2022: População Negra e a Supressão de Votos

ELEIÇÕES 2022: POPULAÇÃO NEGRA E A SUPRESSÃO DE VOTOS No Brasil mais de 56% da população é negra, mas no Congresso Nacional não chegam nem a 20% dos parlamentares. São inúmeras as influencias para esta sub-representação, desde desigualdade racial para distribuição de financiamento de campanha até questões estruturais da sociedade para enxergar negros como representantes do Brasil. Mas uma frase que negacionistas do racismo sempre acionam quando denunciamos os números da sub-representação negra é “mas o próprio negro não vota nos negros”. A questão dessa falácia é que no Brasil não existem dados raciais do eleitorado, não se sabe realmente qual o comportamento eleitoral a partir de raça/etnia. Também não se sabe qual o quantitativo desses 56% de negros da população realmente são eleitores, porque no Brasil há inúmeros empecilhos burocráticos para se ter o direito ao voto (supressão de voto) e os grupos mais vulnerabilizados são os mais impedidos. Vamos dialogar com MAÍRA BRITO e NAILAH sobre esta questão, trazer o histórico brasileiro de supressão de voto negro e os mecanismos adotados para tentar driblar esse racismo institucional das instituições eleitorais.
Africanamente 02:19:56
EP10 - Panafricanismos hoje

Panafricanismos hoje

Pandemias, eventos climáticos extremos e intervenções militares são alguns dos desafios que o mundo em geral e africanos e seus descendentes em particular têm convivido na contemporaneidade. Quais saídas adotar em um mundo cada vez mais colapsado? O pan-africanismo não é uma proposta nova. O termo foi cunhado no final do século XIX e, desde então, assumiu várias configurações, mas pode ser sintetizado como uma proposição teórico - prática segundo a qual é necessária a união entre povos africanos de todos os lugares do mundo para a seperação de problemas e inimigos comuns. Há espaço para o pan-africanismo hoje? Quais são suas ações? Que saídas aponta? Vamos discutir sobre sobre estas questões, com DOUGLAS ARAÚJO, ANIN URASSE e ORLANDO VICTOR MUHONGO.

Brasil - EUA: Vidas Negras Importam?

BRASIL – EUA: VIDAS NEGRAS IMPORTAM? No Brasil e nos EUA pessoas negras correm maior risco de serem mortas de maneira violenta. Os dois países tem histórico de escravidão e de institucionalização do racismo como instrumento de controle e exploração da população negra. A violência racial está encrustada na sociedade e nos aparatos de controle e repressão, resultando em assassinatos brutais, tanto pela polícia quanto por pessoas da sociedade civil. Nos EUA, os negros são 13,4% da população e 24% dos mortos por policiais. No Brasil, os negros são mais da metade da população, mas três quartos dos mortos por policiais. (Dados compilados pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base em números do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2018 e do instituto americano Mapping Police Violence, de 2019). No último dia 15 de maio um jovem supremacista branco abriu fogo contra pessoas negras num supermercado em Buffalo, nos EUA, matando 10. O ataque foi transmitido ao vivo na plataforma de streaming Twitch. Aqui e lá, existe um imaginário racista encrustado que se arvora do direito de decidir que vidas negras NÃO importam. Entre chacinas frequentes e assassinatos diários, seguimos na luta pelo direito de respirar e viver. Vamos conversar sobre estas questões com a Dra. Kim Butler, Professora de História no Departamento de Estudos Afro na universidade estadual Rutgers, nos Estados Unidos; e com a Profa. LUCIANE SOARES, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

Infância Negra e Adoção: Olhares Decoloniais. Maternidade e Africentricidade

INFÂNCIA NEGRA E ADOÇÃO: OLHARES DECOLONIAIS. MATERNIDADE E AFROCENTRICIDADE Faz-se necessário e urgente romper com o tabu da discussão das questões raciais no instituto da adoçao: famílias inter-raciais, preferências étnicas na habilitação para adoção, o perfil real das crianças e adolescentes disponíveis para adoção, os instrumentais técnicos, os cursos de adoção e a qualificação continuada para a questão racial nesse processo. Se na contemporaneidade discutimos e ratificamos que o racismo é estrutural, o instituto da adoção faz parte da estrutura social, e também é impactada diretamente com as expressões do racismo de forma estrutural e estruturante, seja pessoal e/ou institucional. É importante também refletir sobre o direito à maternidade das mulheres negras. No sistema escravocrata as mulheres negras eram propriedade dos seus senhores, serviam a seus interesses produtivos e sexuais, cuidavam dos seus filhos, enquanto os delas próprias eram criados como “bichinhos de estimação” nas cozinhas da casa grande, surgindo daí a expressão “filho de criação”, o que personifica estereótipos e estigmas que chegam aos dias atuais. Contemporaneamente vemos mulheres negras que cuidam de crianças alheias, perderem os próprios filhos para um sistema que as consideram incapazes de cuidar dos seus, e que desconhece as estruturas de maternagem próprias das populações negras em luta pela sobrevivência. Vamos dialogar sobre o instituto da adoção numa perspectiva decolonial, afro-referenciada e antirracista, com DENISE FERREIRA e EDUARDO AUGUSTO FARIAS.

Juventude Negra, Existências e (RE)existências

JUVENTUDE NEGRA, EXISTÊNCIAS E (RE)EXISTÊNCIAS Vamos dialogar sobre a trajetória e o trabalho de três jovens lideranças do Movimento Hip Hop. A Shaira Mana Josy (Pará), o Thaylon Azevedo (Rio de Janeiro) e o Katrá Ungila (Angola).

Saúde Da População Negra e Eleições 2022

Diversas organizações sociais e entidades ligadas ao movimento negro lançaram dois importantes manifestos conclamando a sociedade brasileira em geral e a classe política em particular a debater e pautar as questões de saúde da população negra nas eleições nacionais deste ano. A Carta à Sociedade apresenta a PNSIPN (Política Nacional de Saúde Integral da População Negra), reitera a necessidade de um amplo compromisso nacional com o do SUS (Sistema Único de Saúde), público, gratuito, equânime, integral e universal. A outra carta conclama a classe política, os candidatos a todos os cargos em disputa este ano, para incluir em seus programas a temática da SPN (Saúde da População Negra), como forma de firmar compromisso explícito com a maioria da população, que se declara preta e parda no país, e que enfrenta as piores condições socioeconômicas, agravadas nos últimos anos pela pandemia da covid-19.

Do Terreiro à Avenida, Imagens Ancestrais no Carnaval

DO TERREIRO À AVENIDA, IMAGENS ANCESTRAIS NO CARNAVAL SINOPSE Os enredos do carnaval de 2022 trouxeram diversos elementos da cultura negra como tema central, principalmente nas escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo. Os elementos culturais dos terreiros trouxeram um brilho particular para os desfiles deste ano. Não apenas pelo orixá Exu ter sido o homenageado na escola campeã deste ano no Rio, mas também nos diversos outros enredos que colocaram na avenida a imensa potência cultural que os territórios dos terreiros hospedam, preservam, reproduzem, recriam em suas matrizes africanas e afro-ameríndias. Além da festa, o que esses elementos culturais nos permitem pensar em tempos em que o racismo se acirra e, ao mesmo tempo, reverenciamos e premiamos elementos da cultura negra dos terreiros?

Angola - Brasil: Mulheres Negras e Empreendedorismo

ANGOLA-BRASIL: MULHERES NEGRAS E EMPREEENDEDORISMO SINOPSE: Em muitas sociedades africanas o espaço de comércio, as feiras e mercados, historicamente foram de domínio feminino. Esta prática se reproduziu no Brasil, apesar das limitações do sistema escravocrata e do racismo. Poderíamos citar além das muitas “escravizadas de ganho”, quituteiras renomadas, como Mãe Aninha, Tia Ciata, entre outras. Seja por este “DNA” cultural ou pela necessidade de buscar alternativas de sobrevivência, diante das crises econômicas e pela discriminação no mercado de trabalho, o empreendedorismo das mulheres negras é punjante. Segundo um relatório do Banco Mundial o índice de empreendedorismo feminino é maior na África do que em qualquer outra região do mundo. No Brasil, pesquisa do IBQP em parceria com o SEBRAE (2019), indica que a participação das mulheres negras no empreendedorismo feminino chega a 60%. Vamos conversar sobre estas questões com JANINA JACINO, JÚLIA MBUMBA e SUELI CONCEIÇÃO.
Africanamente 02:15:14
EP3 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

"Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os caçadores." (Provérbio Yoruba)

Abdias Nascimento, a Luta na Política

ABDIAS NASCIMENTO, A LUTA NA POLÍTICA Lançado no ano que marcou uma década da passagem de Abdias Nascimento à condição de ancestral, o livro Abdias Nascimento, a Luta na Política integra a Coleção Debates da Editora Perspectiva. A autora, que foi companheira de vida e de luta de Abdias Nascimento durante 38 anos, faz um registro histórico da atuação política de Abdias Nascimento como parlamentar e como ativista negro. O livro lança luz sobre a gênese da Fundação Cultural Palmares, instituição republicana conquistada pelo movimento negro, e traz depoimentos de quatro parlamentares negros: o senador Paulo Paim, as deputadas federais Benedita da Silva e Talíria Petrone, e a deputada estadual de São Paulo Érica Malunguinho. A Editora Perspectiva oferece dois exemplares do livro para sorteio. Confira no final deste texto, como participar.

Kasa de Maat, Renascimento AfRaKano

Tema: KASA DE MAAT, RENASCIMENTO AfRaKano Neste prazeroso papo a mestra Mut Rosa Natalino, acompanhada do instrutor de Kemetic Yoga Furaha Imani e do escriba Thiago Iaqeb Ahmose apresentam a Kasa de Maat, instituição no propósito de reconstituição da saúde mental, física e espiritual afrikana pelo legado do Antigo Kemet, comumente conhecido por Egito Antigo. Kasa de Maat é um centro holístico de práticas Ancestrais AfRaKanas, a partir da civilização de Kemet. A Kasa de Maat atua no Brasil e Estados Unidos, trabalhando com o intercâmbio entre comunidades quilombolas e pessoas africanas na diáspora, dispostas a construírem uma nova realidade. A Kasa de Maat é a representante oficial da Yoga Skillis Chicago/USA, pioneira em realizar treinamento de Kemetic Yoga no Brasil. No Brasil a sede da Kasa de Maat é no Quilombo D´Oiti -Itacaré- Bahia.

O Direito Ä Moradia: População Negra em Luta

O DIREITO À MORADIA: POPULAÇÃO NEGRA EM LUTA Uma das facetas que explicitam a desigualdade e como ela atinge a população negra no Brasil, é a moradia. Particularmente as favelas, vilas, quebradas, as populações ribeirinhas e uma infinidade de situações de extrema precariedade a qual esta população é exposta para viver e trabalhar nas grandes cidades. A luta por moradia e habitação digna torna-se eixo central da resistência negra. A inviolabilidade do lar, o direito a saneamento básico e transporte, a existência de creches comunitárias e postos de saúde, representam algumas das necessidades em regiões de periferia. As políticas públicas para estas áreas devem pensar formas de desenvolvimento global, incorporando a moradia como uma das principais áreas de mudança social.

Dança Zita, Ginga a História

DANÇA ZITA, GINGA A HISTÓRIA “Uma vida pela esperança de liberdade, que está chegando do chão dos quilombos e que há séculos vem travando uma luta a ferro, fogo e sangue para construir caminhos em busca de libertação. A sua ferramenta principal é a dança do corpo, dança da vida.” (Maria Zita Ferreira) Iêda Leal convida Janira Sodré, Luciene Dias, Daya Gomes e Juliana Jardel para dialogar com a professora Zita Ferreira, sobre sua trajetória. São 70 anos de matripotência, ginga, realizações e vitórias pessoais e coletivas.

Abril Azul, População Negra e Autismo

ABRIL AZUL, POPULAÇÃO NEGRA E AUTISMO O transtorno do espectro autista é uma realidade crescente na saúde. A repercussão na vida das famílias negras que tem uma criança com este diagnóstico e inimaginável, explicitando a desigualdade de acesso e de construir perspectivas para as crianças negras. A maioria dos municípios não disponibiliza um tratamento multidisciplinar adequado, deixando a família, muitas vezes mães negras solo, solitariamente responsável por estas crianças, que necessitam acompanhamento especializado para desenvolver seus potenciais.

Afrocacia, Uma Abordagem Político - Cultural para a África

AFROCRACIA, UMA ABORDAGEM POLÍTICO-CULTURAL PARA A ÁFRICA Vamos dialogar com os angolanos PAULO GAMBA, SIMÃO BENGUI e NASSER INGLÊS, sobre o conceito AFROCRACIA, suas visões e percepções sobre a problemática da cultura e da Política em Angola e em África, bem como sobre a dinâmica actual das sociedades Africanas na esfera da geopolítica mundial e o valor da cultura no plano do seu desenvolvimento social.

Educação Quilombola, Territorialidades, Saberes e as lutas por direitos

EDUCAÇÃO QUILOMBOLA, TERRITORIALIDADES, SABERES E AS LUTAS POR DIREITOS Apresentação do livro de mesmo título, composto por trabalhos que afirmam a importância da luta quilombola e apresentam reflexões sobre o contexto educacional brasileiro e a luta territorial, tópico de constantes disputas. As epistemologias quilombolas apresentadas evidenciam as existências múltiplas que lutam por respeito e direitos que deveriam ser básicos. Os textos são fruto da I Jornada Nacional Virtual de Educação Quilombola, evento que foi uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), sendo o primeiro evento organizado pelo Coletivo Nacional de Educação. A publicação foi viabilizada com o apoio do Instituto Ibirapitanga, por meio de parceria entre o Selo Sueli Carneiro, Coordenado por Djamila Ribeiro e a Editora Jandaíra.

Entre o Terreiro e a Academia: Trajetórias de Lideranças nesses dois territórios

ENTRE O TERREIRO E A ACADEMIA: TRAJETÓRIAS DE LIDERANÇAS NESSES DOIS TERRITÓRIOS Vamos dialogar com lideranças das Comunidades de Terreiro que também ocupam um lugar de destaque na academia, transitando entre esses dois lugares de produção de conhecimento com lógicas muitas vezes atritadas. Entre a luta antirracista e outras lutas que a esta se somam, de que modo essa experiência entre mundos vivida por essas pessoas trazem elementos para nosso processo de fortalecimento e resistência?

Mulheres Negras de Todo Mundo

MULHERES NEGRAS DE TODO O MUNDO Em mais uma edição da coluna MULHERES NEGRAS DE TODO O MUNDO, vamos receber a professora Angolana ELISABETE CEITA VERA CRUZ, a terapeuta portuguesa ISABELLE CHEF e a brasileira professora, gestora pública SOCORRO GUTERRES. São três importantes ativistas, que vão compartilhar suas trajetórias e dialogar sobre as lutas negras, especialmente das mulheres negras, a partir da realidade de cada uma.
Africanamente 02:28:11
EP13 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

"Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de história, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores". (provérbio yoruba)

Abdias Nascimento, um artista panamefricano.

ABDIAS NASCIMENTO, UM ARTISTA PANAMEFRICANO Inaugurada há pouco, a exposição de Abdias Nascimento, em cartaz no MASP, reúne 61 pinturas realizadas ao longo de três décadas. A palavra “panamefricano”, cunhada pela curadora Amanda Carneiro, remete ao repertório de personagens, ideias, cores e formas do pan-africanismo presentes na obra do artista e ao termo “ladino-amefricano”, cunhado pela antropóloga Lélia Gonzalez (1935-1994) para se referir às culturas da América chamada “Latina”. Teremos o privilégio de dialogar com a curadora e com a artista, pesquisadora e professora Renata Felinto.

A Sociedade Desigual: Racismo e Branquitude na Formação do Brasil

A SOCIEDADE DESIGUAL: RACISMO E BRANQUITUDE NA FORMAÇÃO DO BRASIL - O Livro "Em suas diversas formas e manifestações, a violência opera como avalista da manutenção das desigualdades, na relação complementar entre a ação da polícia e da Justiça, nas condições de moradia, transporte público, sistemas de saúde e de educação e na precarização do trabalho. Em cada uma delas, o elemento racial é o fator explicativo, e esse conjunto de violências sustenta e preserva a sociedade desigual, impedindo mudanças estruturais significativas. Mário Theodoro aponta também a incapacidade dos estudiosos e das principais teorias econômicas de produzir até hoje um modelo de estudo que leve em conta – em um país de maioria negra – a preponderância do racismo na desigualdade da sociedade brasileira, e, como escreve o autor, "o racismo mata, prende, exclui, limita, enlouquece". Para ele, a grande força de transformação virá justamente do segmento mais afetado pela desigualdade: a população negra". Vamos conversar sobre estas questões com o autor do livro MÁRIO THEODORO, com a participação da Professora RENÍSIA CRISTINA GARCIA-FILICE e do Professor WELLINGTON OLIVEIRA DOS SANTOS.

Poetizando com Mulheres Negras

POETIZANDO COM MULHERES NEGRAS Ao longo dos séculos os homens brancos tiveram a hegemonia do discurso reconhecido e lido no país, dominando as narrativas nos diversos gêneros literários. Mas há muito que a produção literária das mulheres negras é punjante instigante. Precisamos ler e ouvir as mulheres negras. Então vamos poetizar com CLÁUDIA NASCIMENTO, ODAILTA ALVES e ROBERTA TAVARES.

Milícias e Grupos de Extermínio no Brasil

MILÍCIAS E GRUPOS DE EXTERMÍNIO NO BRASIL As milícias, os grupos de extermínios e os esquadrões da morte tem sido responsáveis por parte importante das mortes violentas no Brasil nos últimos 30 anos. Grupos formados por agentes públicos e por matadores profissionais atuam a serviço de líderes políticos e de interesses econômicos espalhando medo e terror nas comunidades e territórios dentro de um projeto de dominação e controle das comunidades. No próximo dia 29 o Pensar Africanamente vai discutir a questão das Milícias e Grupos de Extermínio no Brasil resgatando a luta dos movimentos negros contra estas formas de violência e apontando os desafios para enfrentar esse grave problema nacional.

Relações internacionais Brasil: Brasil - Áfricas

O Brasil é o país com a maior população negra fora do Continente Africano. Somos mais de 100 milhões de brasileiros e brasileiras descendentes dos povos africanos para cá transladados durante o criminoso regime escravocrata. A relação do Estado Brasileiro com a descendência africana no país nós conhecemos bem, um histórico de violência, ignomínia e negação de direitos. Mas como será a relação do Brasil com os países africanos? E como nós, negras brasileiras e negros brasileiros queremos que seja esta relação? Para conversar sobre estas questões convidamos a diplomata IRENE VIDA GALA, a autoridade tradicional banto na diáspora Dra. REGINA GOULART (Kota Mulanji), o pesquisador angolano ABEL GAMBA e a pesquisadora brasileira FERNANDA LIRA.

Violência Política: Parlamentares Negra(o)s em Luta

VIOLÊNCIA POLÍTICA: PARLAMENTARES NEGRA(O)S EM LUTA Mais da metade da população brasileira (54%) é formada por pessoas negras, mas isso não se reflete na representação política. São muitas as barreiras que explicam esta sub-representação, são muitas as estratégias para a subalternização dos corpos negros, e para a manutenção do status quo. E quando algumas pessoas negras conseguem romper esta estrutura, sendo alçadas a cargos eletivos, a luta para a manutenção dos seus mandatos e da própria vida, passam a ser a tônica. Para dialogar sobre esta questão, o Pensar Africanamente convida a deputada estadual ANDREIA DE JESUS (MG), o vereador RENATO FREITAS (Curitiba – PR), e a bacharel em Direito DEISE BENEDITO.

Tornar-se Negro - Ressignificação da luta antirracista

TORNAR-SE NEGRO – RESSIGNIFICAÇÃO DA LUTA ANTIRRACISTA No processo permanente de elaboração e reelaboração de ferramentas para o combate ao racismo, a professora IÊDA LEAL convidas GEORGE OLIVEIRA, autor do ‘livro Denegrir – Educação e Relações Raciais’; e com a professora ANATALINA LOURENÇO, coordenadora do projeto ‘Pílulas Antirracistas’. Vamos dialogar sobre suas elaborações e contribuições para as lutas antirracistas

A Pensadora é... Bell Hooks

A PENSADORA É... bell hooks A coluna A PENSADORA convida Clélia Prestes, Mariléa Almeida, Rosane Borges e Silvane Silva, para falar da vida, obra e pensamento de bell hooks, cujo legado está vivo, inspirando e animando os nossos processos de luta. Bell Hooks, pensadora, professora, escritora e ativista estadunidense, de grande importância, principalmente para o movimento antirracista e feminista. Na sua trajetória acadêmica, escreveu e publicou mais de 30 livros, de vários gêneros, como crítica cultural, teoria, memórias, poesia e infantil. Seus estudos apresentam uma visão de mundo empática e de resistência, abordando temas como o racismo, a importância do amor, a desigualdade social e de gênero e a crítica às relações de opressão.
Africanamente 01:29:35
EP4 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

“Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores” (provérbio yoruba)

Racismo Ambiental e Saúde Mental

Apenas por manter pensamentos catastróficos, o cérebro é capaz de ativar o sistema de defesa. Diante do estresse, o organismo produz uma série de substâncias que permitem ao corpo responder de maneira ágil, como a adrenalina e o cortisol. Assim, o cérebro fica em estado de alerta e o coração dispara sua frequência cardíaca, bem como o pulmão aumenta a frequência respiratória. Os efeitos dessas reações químicas constantes incluem ansiedade, depressão, distúrbios comportamentais e estresse pós-traumático. Não pense que nossa conversa será sobre a guerra da Ucrânia. Não, tratamos da violência que historicamente tem incidido sobre os povos africanos, desde quando se viam confinados em navios negreiros rumo às américas, até o genocídio que enfrentam nos dias atuais em países como o Brasil. Falamos da violência contra as autoridades tradicionais de matriz africana, que veem seus territórios atacados, símbolos e pertences destruídos, ao ponto de termos que esconder nossos fios do pescoço, não usar os turbantes, não estender roupas brancas no varal... Estamos sempre alertas produzindo adrenalina e cortisol, substâncias que estimulam, mas também contraem vasos reduzindo vascularização em órgãos vitais, aumentam a pressão, nos levam ao desequilíbrio, doenças e até à morte. Vemos nossas divindades serem atacadas, não estamos falando de esculturas ou representações de divindades. Estamos falando das tragédias que agridem as águas, nossa mãe água sendo morta junto com seus filhos peixes. Nossa mãe água em fúria querendo apenas passar e encontrando no seu caminho prédios inseguros e ruas pavimentadas. As terras atacadas pelo capital predatório, pela mineração.

Por Uma Agenda Climática e Ambiental Antirracista

O debate ambiental tem se tornado cada vez mais essencial no nosso tempo. Pesquisas recentes mostram que 75% das pessoas demonstram não só preocupação com as mudanças climáticas, mas também sabem que elas afetam suas vidas e de suas famílias. Historicamente o racismo tem relegado à população negra o lugar da negligência e da negação de direitos. Isso também se dá quando falamos das questões climáticas e ambientais, que atingem de maneira assimétrica as populações negras e originárias, sobre as quais recaem violentamente os riscos, os danos e os impactos sociais e ambientais da ausência de políticas públicas, do avanço do capital predatório e das políticas de destruição ambiental, tanto no campo quanto na cidade. Tudo isso agravado pelo momento crucial que vivemos no Brasil, com a implementação de uma política estatal de destruição ambiental, atingindo frontalmente as populações tradicionais, as comunidades quilombolas, os povos indígenas e os povos tradicionais de matriz africana que sofrem mais duramente os efeitos da devastação e o avanço sobre seus territórios. O debate ambiental também está ligado à luta antirracista. Vamos conversar sobre esta questão com DIOSMAR FILHO, PATRÍCIA ALVES-MELO e CÉLIO LEOCÁDIO

Eleições 2022 e Pré-candidaturas de Mulheres Negras

2022 apresenta importantes desafios e é estratégico para as transformações que se fazem necessárias neste país. O Canal Pensar Africanamente reservou espaço na agenda para discutir a questão racial nas eleições. Na semana do 08 de março, convidamos a Deputada Federal TALÍRIA PETRONE (PSOL/RJ), NAILAH VELECI (Cientista política) e ROSELI FARIA (Coordenação Executiva da Coalizão de Direitos Vale mais) para dialogar sobre a representatividade de mulheres negras no Parlamento e as ações afirmativas aprovadas pelo TSE e pelo Congresso Nacional que buscam incentivar e fortalecer as candidaturas negras e de mulheres.

08 de Março: As Mulheres Negras para Além da Dor

O dia 8 de março é o dia internacional das mulheres, ou mais especificamente o dia internacional da luta das mulheres. O Canal Pensar Africanamente sempre teve um protagonismo importante de mulheres negras na construção e realização de suas pautas. Em função disto, vamos celebrar este 8 de março ouvindo a experiência de duas jovens mulheres negras, que além de lutarem cotidianamente contra o racismo e o machismo, constroem caminhos interessantes para suas próprias vidas e para as comunidades negras, por meio de seu pensamento, LORENA SILVA OLIVEIRA e ANA LUIZA GUIMARÃES. Vamos ouvi-las?

Mulheres Negras de Todo o Mundo

MULHERES NEGRAS DE TODO O MUNDO A coluna MULHERES NEGRAS DE TODO O MUNDO, reúne ativistas de diferentes lugares, para um diálogo sobre as suas trajetórias e sobre as realidades nas quais atuam. Nesta edição as convidadas são Denize de Almeida Ribeiro, da Bahia – Brasil; Cecília Kitombe, de Angola; e Mut Rosa, brasileira radicada nos EUA. Nilze Benedicto fará a performance musical.

Niterói Em Pauta: Música. Poesia. Cultura. Cidadania

Niterói possui uma rica efervescência cultural, tanto nas áreas centrais como nas periferias. Música, literatura e festivais literários são marcantes. Para conversar sobre esta riqueza cultural do município, VILMA PIEDADE convida NILZE BENEDICTO, compositora e cantora; SOL DE PAULA, escritora poetiza; e ALBERTO RODRIGUES, produtor cultural.

Em Tempos de Tantas Violências, Reagir é Fundamental. Reaja à Violência Racial!

EM TEMPOS DE TANTAS VIOLÊNCIAS, REAGIR É FUNDAMENTAL... REAJA À VIOLÊNCIA RACIAL! Vamos dialogar sobre a violência racial, a partir de dois casos recentemente ocorridos em Goiás, nos campos do trabalho e da saúde. Será também um momento oportuno para pensarmos e elaborarmos estratégias de reação coletiva, contra o racismo, contra a impunidade e pela defesa e proteção dos nossos corpos e mentes.

Música Negra e Resistência

MÚSICA NEGRA E RESISTÊNCIA A música sempre foi fundamental na vida das populações africanas. Os tambores são uma forma de comunicação ancestral. Que nos une, fortalece e guarda uma memória oral. A resistência está bem demonstrada pelo blues rural nas plantações americanas durante a escravidão e as formas de corporalidade e batuque nas senzalas brasileiras. O samba, o rap e o funk são práticas contemporâneas desta resistência. Principalmente nas áreas urbanas. Elas celebram o encontro, elas operam a crítica e a denúncia. E desta resistência que falaremos neste sábado. De nossos corpos em dança e canto a partir dos pandeiros, dos batuques, das batidas eletrônicas

Juventude Negra nos Movimentos Sociais

JUVENTUDE NEGRA NOS MOVIMENTOS SOCIAIS A juventude negra constitui o grupo mais vitimizado pela violência urbana, alvos prioritários dos homicidas, da violência policial e das “balas perdidas” que só encontram corpos negros. O racismo e a falta de políticas públicas faz com que encabecem a lista do desemprego, da informalidade e do analfabetismo, entre outras mazelas historicamente impostas ao povo negro. Diante de toda esta complexidade, Andréa Bak convida Bruna Lira e Kawan Lopes, para dialogar sobre as perspectivas que se apresentam, a partir da inserção e protagonismo da juventude negra nos movimentos sociais. Colunista ANDRÉA BAK: Artista, poeta, escritora, química e assessora parlamentar.

Pensão Alimentícia. Uma Questão de Saúde para a Família Negra

As famílias negras têm cada vez mais de resolver a questão da pensão alimentícia das crianças. Um direito da criança, comer! Mas nesta luta, geralmente judicial, que comida precisa ser garantida, quem de verdade esta defendendo o interesse da criança? Vamos pensar africanamente sobre isto. Participe, Contribua com suas perguntas e depoimentos. Regina Goulart (Kota Mulanji), médica pediatra, convida para este diálogo Ariele Campos, advogada; e Silvana Bunifácio (psicóloga).

Vozes Afrodiasporicas Contra a Violência Racial no Brasil

O brutal assassinato do jovem congolês Moise Kabagamba gerou uma onde de protestos, notas de repúdio, declarações e mobilizações de políticos e ativistas dos movimentos sociais. A xenofobia e o racismo como motivações do crime contra o jovem de 24 anos nos confrontam as diferentes camadas do racismo e seus tentáculos. Revelam, entretanto, a ponta do Iceberg da violência racial e seus impactos sobre as diferentes comunidades afrodiaspóricas de imigrantes . E neste episódio da Coluna traremos vozes em diáspora inseridas nos movimentos de imigrantes e refugiados, Universidade, organizações diversas para expressarem seus caminhos e estratégias de luta no combate ao racismo e xenofobia.

Poetizando as Lutas Negras, Com Carlos de Assumpção e Convidadas – Episódio 3

No meio das lutas e lutos que atravessam a história e vida da população negra no Brasil, emerge a potência da criação literária do “seu” Carlos de Assumpção. Sua poesia denuncia ao racismo e suas iniquidades, grita por justiça, ao mesmo tempo em que acalenta e enche de esperança nossos cora-ções exauridos de tanta peleja.

2022: Perspectivas Negras para Um Ano Desafiador

O ano de 2022 traz para nós uma série de eventos muito importantes que impactam de maneiras decisivas a vida da população negra. Em um momento de escalada de discursos e práticas racistas, sem pudor algum, e desrespeitando mesmo as conquistas que os movimentos negros vieram realizando, precisamos avaliar as perspectivas do que nos espera neste ano. Ao mesmo tempo em que somos demandados a discutir pautas que não apenas não nos dizem respeito, mas precisam responder a idealizações da branquitude sobre as agendas antirracistas, convidamos vocês a discutirem conosco sobre esses cenários que nos esperam e são tão relevantes para os caminhos da população negra em nosso país.

Juventude Negra, Existências E (Re)existências

Nesta coluna Jovens negras (os) são convidadas (os) a falar das suas realidades, experiências, conquistas e desafios. Na próxima edição participarão a poetisa marginal pernambucana FLORA LUENA; a rapper angolana, radicada em Portugal, TELMA TVON; e a rapper paraense SHAIRA MANA JOSY.
Africanamente 02:07:56
EP9 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

“Enquanto os leões não tiverem os seus contadores de histórias, as histórias das caçadas glorificarão os feitos dos caçadores.” (provérbio yoruba) A Rede de Historiadorxs Negrxs articula suas ações através de assuntos fundamentais para a superação do racismo no Brasil e a democratização do conhecimento, a partir da prática de letramento histórico. Integrantes da Rede apresentam debates referentes à história da população negra no Brasil, na Diáspora ou no continente africano. Nesta edição apresentação suas pesquisas JORGE MAIA, FELIPE MELO, MARCOS VINÍCIUS e THOMPSON CLIMACO.

Atlas Das Periferias No Brasil: Aspectos Raciais De Infraestrutura Nos Aglomerados Subnormais

O lançamento do livro Atlas das Periferias. O Atlas elabora e amplia exercícios cartográficos com olhares diversos. Compõem as reflexões características de infraestrutura e acesso a serviços do entorno do domicílio em aglomerados subnormais. Aqui usamos periferias. Inclusive tema de debate no próprio livro acerca da nomenclatura a se afirmar. A composição é bastante criativa com a presença de estudantes, professoras e professores, procuradoria, pesquisadoras e pesquisadores, advogada e demais colaborações incorporadas. Essa etapa é um marco da dedicação de muitas pessoas a uma questão que nos importa.

Mulheres Negras De Todo O Mundo

Nesta edição receberemos Carla Fernandes, angolana radicada em Portugal, Vanda Sá Barreto, desse “país” chamado Bahia (Brasil) e Gabriela Lima, do Uruguai. São três importantes ativistas, que vão compartilhar suas trajetórias e dialogar sobre as lutas negras, especialmente das mulheres negras, a partir da realidade de cada uma.

Literatura. Escritas Pretas. Dororidade

Vamos dialogar literatura negra com duas pessoas negras jovens. Alberto Rodrigues, com sua literatura infanto-juvenil; e Thainá Briggs, que trata especialmente das mulheres negras, suas experiências de maternidade solo e dororidades.

Lei 10.639/03 E A Educação Quilombola

LEI 10.639/03 E A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Colunista IÊDA LEAL Convidadas ROSA MARGARIDA DE CARVALHO ROCHA MARIA ELIANE DA SILVA SANTOS ILMA FÁTIMA DE JESUS\ Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Cristiana Luiz

Racismo Reverso E Outras Ilações Da Casa Grande

RACISMO REVERSO E OUTRAS ILAÇÕES DA CASA GRANDE Covidada(o)s: WANDERSON FLOR (Tata Nkosi Namba) FLAVIA RIOS MARCOS QUEIROZ Mediação: SILVANY EUCLÊNIO

Pensar Africanamente: Avaliação E Perspectivas Para 2022

PENSAR AFRICANAMENTE: AVALIAÇÃO E PERSPECTIVAS PARA 2022 BETÂNIA RAMOS SCHRÖDER CRISTIANA LUIZ DRA. REGINA NOGUEIRA (Kota Mulanji) FERNANDA LIRA GOES Performance Musical JOÃO BIANO Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Carolina Hofs

Conjuntura Negra 2022: Eleições, Cenários E Perspectivas

O “Nosso Jornal” é uma iniciativa no campo da comunicação social que busca veicular artigos, poesias, manifestações culturais, opiniões a favor das ações afirmativas, denunciar o racismo à brasileira e atuar no sentido de tentar equilibrar o jogo de forças em torno do debate sobre as desigualdades sociais geradas pelos prejuízos da racialização. Para falar sobre a 6ª edição do Nosso Jornal, o colunista Artur Antônio, convida ativistas e intelectuais, Gladys Mitchell-Walthour, Roseli Faria, Dalila Negreiros e o Deputado Fábio Felix (Psol/Df), para pensarmos juntos caminhos para reconstruir o Brasil. Esses caminhos passam pelas eleições do ano que vem (2022), pela fome, pela política econômica e orçamentária, pela continuação da pandemia de covid-19. Mas também por caminhos diversos como a Década Internacional dos Afrodescendentes, as coalizões internacionais de apoio ao Brasil, a arte negra e toda e qualquer forma de resistência, sobrevivência e, principalmente, esperança.

Mulheres Negras E Representatividade Política

MULHERES NEGRAS E REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA ANDRÉIA DE JESUS LAINA CRISÓSTOMO LÍVIA DUARTE MÔNICA OLIVEIRA Mediação Silvany Euclênio Moderação do chat: Leonardo de Oliveira

Corpos Afro-diaspóricos E A Ressignificação Das Fronteiras

Neste oitavo episódio e ultimo do ano de 2021 teremos um encontro com convidados e uma convidada, cujos projetos de pesquisa, ativismo e arte estão voltados para o fenômeno do cotidiano da presença dos corpos negros migrantizados, seus lugares, tensões provocadas, desafios e transformações. Os convidados e convidada são chamades ao dialogar sobretudo na percepção, epistemológica, artística, profissional e individual de como percebem no cotidiano as relações, tensões e mudanças com a presença dos nossos corpos afro diaspóricos no mundo.

Jonatas Conceição, Poeta Da Resistência Negra

JONATAS CONCEIÇÃO, POETA DA RESISTÊNCIA NEGRA Jônatas Conceição (1952 – 2009). Poeta atuante no Movimento Negro da Bahia. Atuou como professor de Língua Portuguesa, radialista, diretor e coordenador do Projeto de Extensão Pedagógica do Bloco Afro Ilê Aiyê. Saiba mais em https://obrasreunidasjonat.wixsite.co...

Tunga, Abdias Nascimento E O Museu De Arte Negra (man)

TUNGA, ABDIAS NASCIMENTO E O MUSEU DE ARTE NEGRA (MAN) O projeto Museu de Arte Negra (MAN) se desenvolveu sob a liderança de Abdias Nascimento a partir da resolução do 1º Congresso do Negro Brasileiro realizado em 1950. O Teatro Experimental do Negro (TEN) assumiu o projeto e realizou concurso e exposições em 1955 e 1968. Abdias Nascimento continuou o trabalho no exílio. Ao voltar em 1981, retomou o projeto através do IPEAFRO, que guarda o acervo e realiza atividades educacionais e culturais a partir de seu conteúdo. Hoje, parte do acervo está em exposição no Instituto Inhotim. Em uma ação com duração de dois anos, dividida em quatro atos, IPEAFRO e Inhotim mostram a riqueza do acervo Museu de Arte Negra em várias dimensões. Nesse encontro, os curadores Douglas Freitas e Deri Andrade, do Inhotim, dialogam com Julio Menezes Silva e Elisa Larkin Nascimento, do IPEAFRO, sobre o primeiro ato dessa exposição, inaugurada em 4 de dezembro, que tem como eixo a rede de afetos e atuações que entrelaçam a vida e a obra de Tunga, um dos artistas fundadores de Inhotim, e Abdias Nascimento, curador e artista da coleção Museu de Arte Negra.

Mulheres Negras De Todo O Mundo

MULHERES NEGRAS DE TODO O MUNDO Convidadas JACINTA NHAMITAMBO BAHULE (Moçambique) MARIA LUISA PASSOS (Brasil) LUZIA MONIZ (Angola) Mediação: Silvany Euclênio
Africanamente 02:05:30
EP16 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

NOSSA HISTÓRIA CONTA Colunista HN BETHÂNIA PEREIRA Convidada (o)s AMÍLCAR PEREIRA Artigo: O movimento negro brasileiro e a circulação de referenciais para a luta antirracista Geledés: https://www.geledes.org.br/o-moviment... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=rk6ZY... NOEMI DOS SANTOS DA SILVA Artigo: Educação: direito negado, razão de lutas negras no século XIX Geledés: https://www.geledes.org.br/educacao-d... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=lUeJI... ROBERTO DOS SANTOS Artigo: Tição – imprensa negra e consciência em Porto Alegre nos anos de chumbo Geledés: https://www.geledes.org.br/ticao-impr... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=UXMrU... PATRÍCIA TEIXEIRA ALVES Artigo: “Territórios repatriados”: uma chave de leitura da agência de mulheres negras Geledés: https://www.geledes.org.br/territorio... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=SsG_m... Mediação: Silvany Euclênio Moderação do Chat: Caroline Matias

Novembro Negro, Vozes Negras Na Luta Antirracista

NOVEMBRO NEGRO, VOZES NEGRAS NA LUTA ANTIRRACISTA Colunista IÊDA LEAL Convidada (o)s POLLY MILAJE IGBONAN ROCHA CAMILA CABEÇA Mediação: Silvany Euclênio

As Cotas Raciais E O Cenário De 2022: O Que Avaliar?

AS COTAS RACIAIS E O CENÁRIO DE 2022: O QUE AVALIAR? Colunista WANDERSON FLOR DO NASCIMENTO (TATA NKOSI NAMBÁ) Convidada (o) s MURILO MANGABEIRA CRISTIANA LUIZ Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Marina Niambi

Kilombos, Da África À Diáspora: Terra E Territórios Negros

KILOMBOS, DA ÁFRICA À DIÁSPORA: TERRA E TERRITÓRIOS NEGROS GUILHERME OLIVEIRA DA SILVA VALÉRIA CARNEIRO ROBERTA TAVARES DIOSMAR FILHO Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Camila Carvalho

Consciência Negra E A Busca Por Soberania Alimentar

CONSCIÊNCIA NEGRA E A BUSCA POR SOBERANIA ALIMENTAR Colunista DRA. REGINA NOGUEIRA (KOTA MULANJI) CONVIDADAS KOTA LEMBARECIMBE MARTA ALMEIDA ISABEL DE JESUS SANTOS DOS SANTOS Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Bárbara Porfírio

O Pensardor É Oliveira Silveira

O PENSADOR É... OLIVEIRA SILVEIRA! SINOPSE Vamos dialogar o pensamento de Oliveira Silveira, com convidada (o)s, que com ele conviveram e / ou estudam a sua vida e obra.

Escravidão E Liberdade: Fluxo E Refluxo No Tráfico Transatlântico

ESCRAVIDÃO E LIBERDADE: FLUXO E REFLUXO NO TRÁFICO TRANSATLANTICO Participantes: BÀBÁ PAULO IFATIDE MÔNICA LIMA PEDRO NETO (Inatobi) Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Camila Carvalho

Por Uma Agenda Ambiental Antirracista

POR UMA AGENDA AMBIENTAL ANTIRRACISTA Participantes: EDEL MORAES: Extrativista. Vice presidenta do Memorial Chico Mendes. Pesquisadora integrante do CAUIM. ELIETE PARAGUASSÚ: Marisqueira, pescadora, quilombola e liderança da Ilha de Maré (Bahia). RAQUEL SOUZAS: Socióloga. Doutora em Saúde Pública e Professora Associada No Ims/Cat – Ufba. MARIA JOSÉ HONORATO PACHECO: Secretária executiva do CPP Regional BA e SE. Íntegra também a Coletiva Mahin - Organização de Mulheres Negras, a Coalizão Negra por Direitos e a Rede Brasileira de Justiça Ambiental, é Assistente Social e Especialista sobre os Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais. Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Luana Arantes

Encontro De Gerações Em Diáspora Sobre O Legado Dos Palmares No Mundo

Um encontro entre gerações, que em diferentes países, contextos culturais e trajetórias haverão de dialogar neste Novembro Negro o legado “dos Palmares” no mundo. Em diáspora, na Europa, terras de nossos antigos feitores coloniais, ao vivermos nesses espaços, também somos para este continente a memória do passado de violência e dominação. Nossos corpos, entretanto, são territórios de beleza, realeza, luta, resistência e humanidade. Por isso ocupamos com toda a dignidade os lugares onde plantamos novas raízes. E neste dialogo, em contexto de diferentes vivencias transnacionais, em diálogo com o Brasil suas chances e desafios, que aprendizados, que apelos nos confrontamos?

Algoritmos E O Racismo Calculado

ALGORITMOS E O RACISMO CALCULADO NATANE DA SILVA SANTOS RAÍLA DE MELO Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Cristiana Luiz

Covid-19 E Os Impactos Na Vida Da População Negra

“O e-book POPULAÇÃO NEGRA E COVID-19 reúne 13 artigos que acompanham a trajetória da pandemia entre julho de 2020 a setembro de 2021. Os artigos informam sobre os problemas estruturais da sociedade brasileira, abordando o racismo, a exclusão e a falta de acesso da população negra a serviços básicos, o que a projeta para o topo dos piores índices da pandemia no que tange ao número de vacinados e infectados e, consequentemente, no total de óbitos. Falam também da população negra na perspectiva dos direitos à cidadania, à saúde mental, ao envelhecimento saudável, à representatividade feminina e no combate à violência”.

O Ordenamento Do Território Afrobrasileiro: Governanças & Perspectivas

O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO AFROBRASILEIRO: GOVERNANÇAS & PERSPECTIVAS RAFAEL SANZIO ARAÚJO DOS ANJOS TAINÁ DE PAULA REGINETE BISPO APIO VINAGRE NASCIMENTO (Munhange Kia Ngunzo da Goméia) Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Leonardo Oliveira
Africanamente 01:56:53
EP4 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

NOSSA HISTÓRIA CONTA Colunista HN BETHÂNIA PEREIRA Participantes RENATA RIBEIRO FRANCISCO Artigo: UMA HISTÓRIA ESCONDIDA: MAÇONS NEGROS NO BRASIL DO SÉCULO XIX Geledés: https://www.geledes.org.br/uma-histor... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=G3e9u... ANTONIO CARLOS HIGINO DA SILVA Artigo: ANDRÉ REBOUÇAS E A REFORMA DOS PORTOS BRASILEIROS (1866 – 1878) Geledés: https://www.geledes.org.br/andre-rebo... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=WWYqL... CLEUDIZA FERNANDES DE SOUZA Artigo: PROTAGONISMO NEGRO E LUTAS JURÍDICAS NO PÓS-ABOLIÇÃO MINEIRO Geledés: https://www.geledes.org.br/protagonis... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=oe5X0... Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Caroline Matias Parceria: Geledes, HN, Cultne

Arte É Vida, Arte É Movimento!

ARTE É VIDA, ARTE É MOVIMENTO! COLUNA IPEAFRO O encontro vai discutir os movimentos da arte negra na atualidade a partir de uma perspectiva decolonial, que tensiona o sistema de arte global, questiona seus métodos racistas e propõe dar vida - e movimento - às obras afro-brasileiras que integram as coleções desses museus hegemônicos. O projeto Museu de Arte Negra (MAN) se desenvolveu sob a liderança de Abdias Nascimento a partir da resolução do 1º Congresso do Negro Brasileiro realizado em 1950. O Teatro Experimental do Negro (TEN) assumiu o projeto e realizou concurso e exposições em 1955 e 1968. Abdias Nascimento continuou o trabalho no exílio. Ao voltar em 1981, retomou o projeto através do IPEAFRO, que guarda o acervo e realiza atividades educacionais e culturais a partir de seu conteúdo. Hoje, parte do acervo está em exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O IPEAFRO prepara uma plataforma e exposição 3D em realidade aumentada como sede virtual do Museu de Arte Negra (MAN).

Territórios De Matrizes Africanas Tombados Em São Paulo – Laudos

TERRITÓRIOS DE MATRIZES AFRICANAS TOMBADOS EM SÃO PAULO – LAUDOS Roda de conversa sobre as experiências de tombamento e registro de bens afro-brasileiros e as possibilidades de construção de ações conjuntas a partir das demandas da comunidade e dos marcos legais presentes nas políticas públicas de patrimonialilzação.

Atrizes Negras Em Movimento: Narrativas Negras E Ancestralidade Em Cena

ATRIZES NEGRAS EM MOVIMENTO: NARRATIVAS NEGRAS E ANCESTRALIDADE EM CENA CÁTIA COSTA CYDA MORENO Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Cristiana Luiz

Racismo, Educação Infantil E Desenvolvimento Na Primeira Infância

RACISMO, EDUCAÇÃO INFANTIL E DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA Colunista IÊDA LEAL Convidadas LUCIMAR ROSA DIAS WALDETE TRISTÃO SARA DA SILVA PEREIRA Mediação: Silvany Euclênio

Avaliação Da Política De Cotas Raciais Em 2022: Cenários E Contextos

AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE COTAS RACIAIS EM 2022: CENÁRIOS E CONTEXTOS Colunista WANDERSON FLOR DO NASCIMENTO (TATA NKOSI NAMBÁ) Convidadas RENÍSIA CRISTINA GARCIA FILICE VANESSA MACHADO Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Carolina Hofs
Africanamente 01:37:11
EP18 - Fala Arte Negra

Fala Arte Negra

FALA ARTE NEGRA Colunista FERNANDA LIRA GOES Convidada (o) AIDA KELLEN JOSÉ EDUARDO FERREIRA SANTOS Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Camila Carvalho

Outubro Rosa E As Mulheres Negras

OUTUBRO ROSA E AS MULHERES NEGRAS Outubro Rosa é mês de mobilização pelo acesso das mulheres aos exames de mama. O diagnóstico precoce do câncer de mama é muito importante para o controle da doença, e diminuição das taxas de mortalidade. O acesso a estes exames é precário para todas as mulheres que dependem do SUS. Mas como será para as mulheres negras, que formam a base da pirâmide social no Brasil? Vamos conversar sobre esta questão com a DRA. REGINA NOGUEIRA (KOTA MULANJI) - Filha de Maria Agostinha e Francisco Goulart, de Mametu Ndandalakata, autoridade tradicional do povo Bantu na diáspora. É médica pediatra intensivista, Coordenadora Nacional do FONSANPOTMA, doutoranda em Biomedicina.

Territórios De Matrizes Africanas Tombados Em São Paulo - Reflexões

TERRITÓRIOS DE MATRIZES AFRICANAS TOMBADOS EM SÃO PAULO - REFLEXÕES Roda de conversa com as lideranças e autoridades das comunidades tradicionais de matrizes africanas do estado de São Paulo cujos terreiros e espaços foram tombados. Lançamento do livro “Terreiros Tombados em São Paulo – Laudos e reflexões sobre a patrimonialização de bens afro-brasileiros”, organizado por Vagner Gonçalves da Silva, que registra as experiências coletivas das comunidades em seus processos de patrimonialização. A publicação foi patrocinada pelo Edital PROAC 22/2019 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Poetizando As Lutas Negras, Carlos De Assumpção E Convidada (o)s - Episódio 2

POETIZANDO AS LUTAS NEGRAS, CARLOS DE ASSUMPÇÃO E CONVIDADA (O)S - Episódio 2 CARLOS DE ASSUMPÇÃO NEUSA MARIA PEREIRA LIMA JANAÍNA LUCAS DOS SANTOS CAMILA TOMÉ MARÍLIA ANGÉLICA MARTINS JOSÉ LOURENÇO ALVES Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Marina Niambi

Juventude Negra Na Psicologia

JUVENTUDE NEGRA NA PSICOLOGIA Colunista ANDRÉA BAK Convidada (o) FLAVIO BARROS SHAYANE NASCIMENTO Mediação: Silvany Euclênio

Coletivos Negros E Migrantes: Legitimidade Das Lutas Além-mar - Episódio 2

COLETIVOS NEGROS E MIGRANTES: LEGITIMIDADE DAS LUTAS ALÉM-MAR - Episódio 2 Coluna: “Tecendo Diálogos em Negritude, Diáspora e Migração” Neste sexto episódio da nossa Coluna, e segundo encontro da nossa série “Coletivos negros e migrantes”, daremos seguimento ao nosso diálogo entre organizações negras em territórios estrangeiros sobre os nossos processos de auto-organização enquanto povo negro no mundo. Desta vez trazemos a reflexão especificamente como construímos os nossos próprios “territórios do pertencimento” e a legitimidade das nossas lutas em contexto estrangeiro.
Africanamente 01:59:49
EP12 - Nossa História Conta

Nossa História Conta

NOSSA HISTÓRIA CONTA Colunista HN BETHÂNIA PEREIRA BRUNO PINHEIRO Artigo: IMAGENS DA “MÃE PRETA”: MODERNISMO BRASILEIRO E CULTURA ANTIRRACISTA Geledés: https://www.geledes.org.br/imagens-da... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=NyD9v... MARIA CLÁUDIA CARDOSO FERREIRA Artigo: MOVIMENTOS NEGROS, EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E O DIREITO À CIDADE Geledés: https://www.geledes.org.br/movimentos... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=Gutmo... MARIZE CONCEIÇÃO DE JESUS Artigo: O RACISMO NA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO MILITAR Geledés: https://www.geledes.org.br/o-racismo-... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=odHsm... CLAUDIELLE PAVÃO Artigo: FORA DO COMPASSO: ESTEREÓTIPOS SOBRE AS PASSISTAS NA IMPRENSA DO RIO DE JANEIRO DOS ANOS 1980 Geledés: https://www.geledes.org.br/fora-do-co... Cultne: https://www.youtube.com/watch?v=wiyKs... Mediação: Silvany Euclênio Moderação do chat: Bárbara Porfírio

Museu De Arte Negra, Realidade Física E Virtual

Tema: MUSEU DE ARTE NEGRA, REALIDADE FÍSICA E VIRTUAL O IPEAFRO oferece para sorteio dois exemplares do catálogo da exposição “ABDIAS NASCIMENTO, UM ESPÍRITO LIBERTADOR” (Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 2019). Regras no final... O projeto Museu de Arte Negra (MAN) se desenvolveu sob a liderança de Abdias Nascimento a partir da resolução do 1º Congresso do Negro Brasileiro realizado em 1950. O Teatro Experimental do Negro (TEN) assumiu o projeto e realizou concurso e exposições em 1955 e 1968. Abdias Nascimento continuou o trabalho no exílio. Ao voltar em 1981, retomou o projeto através do IPEAFRO, que guarda o acervo e realiza atividades educacionais e culturais a partir de seu conteúdo. Hoje, parte do acervo está em exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O IPEAFRO prepara uma plataforma e exposição 3D em realidade aumentada como sede virtual do Museu de Arte Negra (MAN). Nosso encontro reúne dois pesquisadores e professores da arte e história da arte – Nelson Inocêncio e Lorraine Pinheiro Mendes – com os curadores do MAN virtual, para uma conversa sobre a arte negra e o legado de Abdias Nascimento, a partir da experiência presencial e virtual do projeto Museu de Arte Negra.

Mulheres Negras De Todo O Mundo

MULHERES NEGRAS DE TODO O MUNDO ANA GRAÇA CORREIA WITTKOWSKI (Mainz, Alemanha) ISABEL CINTRA (Estocolmo, Suécia) TÂNIA DE CARVALHO (Luanda, Angola) Performance Musical DANUZA NOVAES (São Paulo, Brasil) Mediação: Silvany Euclênio

Cidade Negra Em Luta: Moradia, Especulação Imobiliária E Entorno Do Domicílio